Filipe Luís
Marques Mendes e a receita de Marcelo
Marques Mendes, alertado pelas campainhas da iminente candidatura de Santana Lopes – e, também, por eventuais aspirações de outros nomes bem posicionados à direita, como Paulo Portas, terá decidido antecipar os próprios timings para dizer a Santana: “Eu é que sou o presidente da junta” – quiçá, amanhã, da República
O verão do banhista Marcelo
No seu “descanso ativo” no Algarve, Marcelo deu novidades quase todos os dias – e uma, bastante importante, foi a da convocação do Conselho de Estado para 5 de setembro
O leilão político das "rentrées"
O lançamento dos dados, por parte do PSD, dá-lhe a dianteira, mas nós já vimos este filme
Igreja desperdiça o seu principal ativo
Mais de um milhão de forasteiros, a esmagadora maioria dos quais a atravessar uma “idade difícil”, deram, nesse capítulo, dez a zero ao jovem português médio
Modelo & detetives
O modelo das comissões parlamentares de inquérito, que baseava o seu prestígio em grandes inquéritos bem-sucedidos, como os dos casos do BPN ou do BES, deu lugar a um desfile de “detetives” que tiraram o curso por correspondência, convencidos de que, ao apurarem contradições relacionadas com mais minuto, menos minuto, num telefonema ou numa mensagem de WhatsApp, estavam a resolver o caso
Juros à “Lagard(ère)”
Na verdade, uma inflação um pouco mais alta é preferível a um aumento sem fim à vista dos juros. Com preços altos nos produtos, o consumidor tem, ao menos, a opção de procurar mais barato – ou de consumir menos. Mas quando a hipoteca da casa sobe, então, sim, está agarrado: não há nada a fazer
Costa, a Merkel portuguesa?
A hipótese da ida de Costa para Bruxelas tem sido alimentada pela imprensa, pelos comentadores e pela oposição, que tem nessa possibilidade a sua grande esperança
O baile de máscaras de Marcelo
Na verdade, o Presidente anda há quase dois meses a conduzir um baile de máscaras em que todos dançam sem mostrar o verdadeiro rosto – ou as reais intenções. Toda a gente fala na hipótese da dissolução, mas ninguém acredita que ela seja possível e muito poucos a desejam
Luís Montenegro, entrevista imaginária
Esta entrevista não é real. Foi inventada pelo colunista da VISÃO. Quaisquer semelhanças com a realidade serão pura coincidência
O partido Peter Pan e o capitão Gancho
Catarina era a última peça museológica da velha e agora abandonada e enferrujada geringonça, se excetuarmos o seu dínamo, António Costa, reciclado na “máquina sofisticada” da maioria absoluta
Cravinho, o rapaz e o burro
O questionário de 36 perguntas não passa de um estratagema inventado à pressa para tapar a boca ao mundo. Um mundo às avessas: às vezes, não é a maioria absoluta que carrega o Governo – mas o Governo que, penosamente, parece carregar o fardo da maioria absoluta
Bacoquice à flor da relva
A presença dos líderes políticos nos jogos é mesmo uma exigência de função? A resposta é um rotundo “não”. Na prática, o que acontece é que Presidente, presidente da AR e primeiro-ministro se deslocam ao Qatar para ver a bola, à conta do erário público. Isto pode parecer demagógico, até populista, mas a realidade é que o populismo começa pela própria presença desnecessária da maior representação política, em Doha, entre os países que disputam o mundial
"The great american oligarch"
O projeto de Elon Musk de aumentar, até 2025, os utilizadores do Twitter dos atuais 271 milhões para 600 milhões e, até 2028, para 931 milhões, bem pode ser o início desse mundo distópico, sobretudo, se o visionário empreendedor americano estiver a ser movido por uma ideia... e não apenas por dinheiro
Montenegro, um homem de sorte
Luís Montenegro mantém um estado de graça que o Governo socialista tem feito o favor de lhe prolongar. O líder do PSD parece ser um homem de sorte: na semana em que seria empossado em congresso, o executivo de António Costa deu-lhe o mote para o discurso crítico
Eutanásia: "O Presidente da República vai gostar ainda menos desta versão da lei"
No Olho Vivo desta semana, o programa de comentário político e económico da VISÃO, estiveram em análise os temas da eutanásia e da descentralização
Crónica de demasiadas mortes anunciadas
Depois dos tempos difíceis do ensino à distância e da falta de atribuição dos computadores prometidos, persiste agora, até não se sabe quando, outro entrave pedagógico, representado por uma medida de discutível justificação sanitária e que, portanto, mais uma vez, pode causar mais mal do que bem
PSD direto às diretas
Com várias distritais de peso e muitos barões do seu lado, Rangel leva vantagem teórica, mas as diretas servem, precisamente, para dar a palavra a cada militante – e os votos valem todos o mesmo
O almirante sem medo
A atitude de desafio de Gouveia e Melo, perante o que chamou, apropriadamente, “obscurantismo”, é talvez uma das formas de desarmar a ignorância arrogante dos negacionistas
O fim do mundo em cuecas
A insistência do Governo na recomendação do teletrabalho, sempre que seja possível – o que vai dar ao mesmo, pois se era possível quando era obrigatório, também o é agora… –, provoca efeitos no tecido económico português, que, embora não estejam imediatamente à vista, têm na Dielmar uma eloquente ponta de icebergue
Da oposição às Finanças
Não obstante a circunstancial pulsão oposicionista do BE, o pater familiae Francisco Louçã abençoa, definitivamente, a entrada no Arco do Governo, recusando a antiga (do seu tempo…) vocação de partido de protesto
Contra a aparição do vírus
A 13 de setembro, uma multidão não esperada invadiu Fátima, expondo as falhas de organização da Igreja, em contraste com o cumprimento de regras sanitárias no 1º de Maio. Essa lição terá sido interiorizada, quer pelos fiéis, quer pela hierarquia: esta semana, ao celebrar a última aparição de 1917, D. José Ornelas, bispo de Setúbal e presidente da Conferência Episcopal, disse missa para menos de seis mil peregrinos