Desculpe caro leitor, mas é mais do mesmo. O meu pedido de desculpas é sincero, tanto como a inevitabilidade do tema.
E, de facto, não há novidades nenhumas sobre o assunto que já tantas vezes abordei, aqui e noutros lugares. Mais umas escutas em segredo de justiça que são passadas para uma televisão ou um jornal, mais uma vez órgãos de comunicação social a fazer da prática de um crime modelo de negócio, mais um atentado a direitos fundamentais, mais uma evidente prova do irregular funcionamento de uma instituição basilar para o Estado de Direito, mais uma exibição da mais profunda cobardia dos representantes dos portugueses.