Cultura

Cento e vinte anos depois da sua morte, o que tem o escritor francês mais traduzido de sempre para nos dizer? Porque é que os seus livros continuam nas prateleiras de livrarias obcecadas com novidades editoriais? Júlio Verne não previu exatamente o futuro, mas faz parte dele 

A dois anos da Capital Europeia da Cultura no coração do Alentejo, há uma oportunidade privilegiada para (re)pensar crítica e criativamente a cidade, o território, as várias dimensões do “vagar”, a participação cívica, a democracia cultural

Depois de sete discos e muitos concertos, Luísa Sobral estreia-se na escrita de um romance. Nem Todas as Árvores Morrem de Pé obrigou a sua autora a pesquisar sobre um lugar e um tempo que não viveu: a(s) Alemanha(s) antes da queda do Muro de Berlim. “Sou muito controladora, e isto foi uma grande aprendizagem, aprender a deixar as coisas fluírem”, diz

Com a exposição permanente Uma Deriva Atlântica, que abriu portas na quinta-feira, 27, no Museu de Arte Contemporânea/Centro Cultural de Belém, compreende-se melhor a ambição deste lugar, que ainda vive muito da força da coleção Berardo, mas, ao mesmo tempo, se liberta do seu “cânone”

Flamboyant, a ambiciosa nova exposição da artista plástica, arrumou-se com pompa, circunstância e algum salero no Palácio de Liria, refúgio familiar da antiquíssima Casa de Alba, em Madrid. Pergaminhos alinhados com loiças e tachos, arte contemporânea a medir forças com Goya, Velázquez e Ticiano, mecenato da Dior costurado com tradições artesanais, eis este reino joanino

Depois da azáfama do Prémio Nobel da Literatura, que pela primeira vez foi para a Coreia do Sul, a escritora fala em exclusivo à VISÃO sobre o regresso à escrita, o seu gosto pelas ligações (humanas, emocionais, naturais) e sobre o seu mais recente romance, Despedidas Impossíveis, publicado em Portugal pela D. Quixote, no qual regressa às feridas abertas do seu país

Jacques-Dominique Benoist é o único editor num país viciado no telemóvel e que só tem uma livraria. Crónica de uma viagem na nação sobre a linha do equador

Aos 70 anos, em 2024, estreou-se como romancista, com a publicação de Amarelo Tango. Era um projeto que alimentava desde o século passado e onde colocou muitas das suas histórias e da sua família num mundo que já não existe, o da Angola colonial. Conversa solta, entre muitas memórias mas pouca nostalgia, com o jornalista que ocupa o cargo de Presidente da RTP desde 2021

Al Pacino revê oito décadas de vida em Sonny Boy – Memórias, uma biografia marcada tanto pelos grandes papéis como pelas grandes perdas. Da infância vivida como um underdog no South Bronx até ao título de “melhor ator do mundo” em Hollywood, nem as mulheres, a bebida ou a fama do filme O Padrinho o desviaram da sua fé: trabalho acima de tudo

Uma exposição na galeria Narrativa, em Lisboa, mostra-nos os bastidores de todas as guerras do mundo. O fotógrafo Nikita Teryoshin, vencedor de um prémio World Press Photo, passou oito anos a visitar feiras de armamento nos quatro continentes. E é com ironia que partilha o seu olhar