Pela segunda vez, nos últimos 25 anos, a TAP foi alvo de um plano de reestruturação para garantir a sobrevivência. Se em 1997 entraram €900 milhões (180 milhões de contos, na moeda da altura) dos cofres do Estado diretamente na empresa, através do PESEF (Plano Estratégico de Saneamento Económico e Financeiro), desta vez será preciso mais, muito mais, dinheiro para salvar a transportadora aérea nacional. Ao todo, o Estado prevê injetar aproximadamente €3,2 mil milhões num plano de recuperação que se estende até ao final de 2024, altura em que se prevê que o tráfego aéreo volte a normalizar para os números de pré-Covid.
A autorização de Bruxelas chegou como uma prenda de Natal, bem perto da consoada, mais de um ano depois de o documento ter dado entrada para a análise de Bruxelas.