Há mais de dois anos que esta nova série documental sobre o desafio da sustentabilidade está a ser preparada, coproduzida pela RTP e pela Fundação Calouste Gulbenkian. São nove episódios para falar dos problemas mais prementes e, sobretudo, das soluções, com abordagens inovadoras. O ator João Reis é o cicerone de Planeta A, uma viagem pelo mundo com início na Alemanha (país europeu que mais aposta nas energias renováveis e que mais dióxido de carbono emite no continente) e encerrada na Cidade do Cabo, África do Sul (em 2018 esteve muito perto de se tornar a primeira grande cidade mundial a perder o acesso à água canalizada).
Depois de um primeiro episódio (18 abr) dedicado às alterações climáticas e energia, nesta segunda, 25, fala-se das instituições democráticas. A liberdade não é um dado adquirido num mundo com mais autocracias do que democracias. Em Varsóvia, João Reis cruza-se com as Polish Grannies, grupo de avós ativistas com um passado de resistência ao domínio soviético na Polónia, que hoje lutam contra a penalização do aborto e a intolerância religiosa do atual governo, entre outras causas. No terceiro episódio (2 mai), relembra-se que os recursos naturais estão a esgotar-se porque nunca se consumiu tanto como agora. O exemplo do bairro sustentável De Ceuvel, em Amesterdão, e do arquiteto holandês Wouter Valkenier, com uma vivência baseada na economia circular, reutilização de recursos e redução de desperdício, é inspirador.
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Planeta A > RTP1 > seg 22h45