Igualmente desiguais

Os que entram e os que saem

Ao mesmo tempo que tenta atrair “cérebros” do exterior, Portugal vê os seus próprios jovens a emigrar a um ritmo preocupante

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Isto só de burca

Francamente, não entendo esta questão e sobretudo não entendo por que carga de água é ela levantada pelo individuo que, se for PR, prende todos os ilegais (já o estou a ver de cassetete a fazer patrulhas…) e cujo maior sonho é colocar todos os muçulmanos fora de Portugal. Ora, nesse caso, para quê legislar sobre burcas? Ou os manda embora ou os despe. As duas coisas é que não!

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Na rua ainda sou eu

A pedido de uma associação destas organizações, escutámos as suas necessidades, convencidos (os que pensam como a maior parte de nós, eu incluída, tudo saber são os que mais erram) de que a grande questão seria o acesso à habitação, a um teto. Claro que sim, mas… não foi esse o pedido que fizeram e traziam-no perfeitamente enquadrado, com números e até avaliação, coisa que falta a maior parte das ações e programas: o que vieram pedir foi um passe social gratuito

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

O primeiro poder

O jornalista, hoje mais que nunca, tem a obrigação de lutar por manter informada e formada uma opinião pública que se encontra refém dos discursos populistas, mesmo quando estes parecem inofensivos

Manuela Niza Ribeiro
Almas gémeas
Igualmente desiguais

Menores não acompanhados: entre processos esquecidos e a insensibilidade do Estado

A insistência numa migração regulada - necessária e desejável - não pode justificar práticas musculadas, cegas ou insensíveis. Caso contrário, não estaremos longe de assistir a cenas degradantes “à la Trump”, que nenhum país democrático se deveria permitir

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Democracia amordaçada

Quem não entra cedo no recreio partidário descobre mais tarde que a política é como aquelas discotecas exclusivas: sem cartão certo não há pulseira, sem pulseira não há entrada

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

À boca da esperança

O que parece, pois, ser um caso que apenas divide as águas entre os que consideram que podemos acolher todos e os que acham que o ideal seria terem afundado o barco ou fazê-los retornar pelo mesmo meio que chegaram, é algo bem mais complexo que não se pode analisar com a leveza nem do populismo nem do paternalismo

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

O fim das ideologias ou o desgraçado mundo novo

Neste “desgraçado mundo novo”, o vazio deixado pelas antigas ideologias está a ser ocupado por discursos fáceis, emocionais, vazios e perigosamente sedutores. O medo, a frustração, a desilusão o sentimento de abandono que assolou essa maioria, alimentam populismos que prometem proteger, restaurar e até mesmo vingar

Manuela Niza Ribeiro
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Deuses, pátrias e famílias

O reagrupamento familiar foi sempre e continuará a ser a base de toda e qualquer integração. Sem família não existe estabilidade, perspetiva de futuro, sentimento de construção de vida

Manuela Niza Ribeiro
LLMs
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IA: Isto assusta

Os discursos anti-imigração não aparecem nem por acaso nem crescem por milagre. Eles são alimentados por retóricas e câmaras de eco baseadas no medo e na perceção de insegurança também ela criada e fomentada por relatos não comprovados que alastram sem controle

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Quem tem medo da imigração?

A deportação por razões meramente documentais é um erro e sobretudo uma desumanidade

Manuela Niza Ribeiro
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No news

E se tiverem filhos nascidos em Portugal e com cidadania portuguesa? E se não cometeram outro crime que não este de não terem um papel que, nalgum caso, já até solicitaram? E se estiverem no mercado de trabalho e a produzir?

Afastar os que cometem crimes que lesem a propriedade ou ponham em causa as pessoas e bens não é nada de extraordinário, decorre da Lei, não merece grandes parangonas e sempre assim aconteceu

Manuela Niza Ribeiro
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Quantos são?

Se conhecessem alguma coisa de História, saberiam que já fomos eles e que o mundo, tal como está, pode empurrar-nos novamente a sê-lo

Manuela Niza Ribeiro
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Este mundo não é para adolescentes

Tão incrédulo como Jamie Miller, a personagem da série, o rapaz palestiniano cujo nome ninguém fixou, olha a destruição em seu redor, os corpos de toda a família envoltos em lençóis brancos e deixa-se submergir pela dor

Manuela Niza Ribeiro
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Mercúrio deve estar retrógrado

Como se tudo isto não bastasse para maldizermos os astros, temos ainda a nossa crisezita doméstica

Manuela Niza Ribeiro
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O menos comum

Sejamos sérios, há de facto um turismo de saúde em Portugal. Não é um “achismo”, é uma realidade e não vale a pena pedir números porque, nesta como noutras situações, eles não existem. O que existe é a observação do dia a dia e as trocas de informação em chats e redes sociais, onde se explica como fazer para obter tratamento em Portugal

Manuela Niza Ribeiro
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Quem torto nasce...

Andou bem o Governo atual ao acabar com as Manifestações de Interesse. Havia, sim, um efeito chamada e não peçam números porquanto os números sempre foram “martelados” no que à imigração diz respeito

Manuela Niza Ribeiro
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Letra morta

No passado dia 18 concluíram-se seis anos sobre a assinatura do Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular das Nações Unidas, documento que visa uma harmonização de procedimentos entre todos os Estados que o ratificaram

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Deixar Damasco

A Síria mergulhou, temo bem, numa nova era de instabilidade e guerra, com diferentes fações e grupos em disputa. Muito à semelhança do que aconteceu após o derrube e morte dos líderes do Iraque e da Líbia. O retorno da população refugiada nos países vizinhos, segundo números locais, não é assim tão significativo. Há um “esperar para ver” que os mantém longe ainda das suas terras. E é até bem possível que venhamos a assistir a mais um movimento de fuga deixando Damasco

Manuela Niza Ribeiro
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A guerra também é isto

Mais camuflado e por isso mesmo menos visível, é o drama dos menores que são aliciados com a promessa dum futuro brilhante ao estilo Ronaldo, no mundo do futebol. Neste caso, os “olheiros” agem de diversas formas de acordo com a origem e condição destes jovens

Manuela Niza Ribeiro
Igualmente desiguais

Os cacos

A eleição do novo inquilino da Casa Branca parece ter agradado apenas aos americanos. Mas em bom rigor não são eles quem tem que decidir da sua democracia e da forma como querem que o seu país seja governado? Seria absurdo imaginarmos alguém fora de Portugal tecer considerações sobre a eleição presidencial ou o resultado das autárquicas

Manuela Niza Ribeiro