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Crimigração juvenil: criança é sempre criança

Especialmente vulneráveis, os jovens migrantes, sobretudo os não acompanhados ou indocumentados, são alvos fáceis para redes de crime, acabando por cair em situações de marginalidade

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração regular não se delega

Não é possível encetar uma tarefa desta envergadura com apenas uma representação na Índia sabendo que uma parte significativa da população em mobilidade para o nosso País advém do Nepal e do Bangladesh

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a imigração (Parte II)

Para tornar possível a imigração regular é imprescindível o reforço dos consulados com elementos de ligação da AIMA, tal como aliás vem referida na sua Lei Orgânica

Manuela Niza Ribeiro
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Dia D para a Imigração (Parte I)

A capacitação dos consulados na atribuição de Vistos de residência, sobretudo para trabalho passa, porém, por outros mecanismos que há que implementar rapidamente. Desde logo a existência duma bolsa de emprego por áreas deficitárias no país

Manuela Niza Ribeiro
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A cena europeia

Como é possível que ninguém tenha tido a honestidade de dizer que reter crianças ou menores é um termo bastante diplomático que significa emprisionar?

Manuela Niza Ribeiro
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Não há (sequer) cafés grátis

Repare-se no que começa a acontecer em relação à jovem AIMA. Aqui e ali surgem vozes que pedem o retrocesso dum processo que teve como objetivo algo a todos os níveis necessário: a separação da parte documental da parte policial da gestão dos migrantes

Manuela Niza Ribeiro
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Abominável mundo novo

O Novo Pacto terá como resultado o aparecimento de campos de refugiados mais ou menos improvisados às portas da Europa, com a consequente indignação pública e o aumento de discursos e políticas de nacionalismos exacerbados

Manuela Niza Ribeiro
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Imigração. Um novo rumo

Reconheço que a política migratória é um tema sensível porquanto exacerba os ânimos mais populistas e pode levar à perda de votos em debates. Mas ignorar o assunto é apenas alimentar o elefante na sala e não resolve a questão de fundo: que política migratória pretendemos ter de ora em diante?

Manuela Niza Ribeiro
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Inês é morta

Por muito que me ou nos custe, não podemos ignorar a vontade de um milhão de pessoas. Tão pouco creio que sejam todas fascistas ou protofascistas, como alguém apelidou o dito partido, ou mesmo ignorantes para não usar o epíteto pior que vem sendo usado o nas redes sociais. Não!

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração chegou à campanha

Os discursos e as narrativas anti-imigração têm anos, foram perfeitamente orquestradas para determinados fins políticos e estão agora a dar frutos. Ir contra esta corrente pode fazer perder eleições e isso nenhuma força política pretende

Manuela Niza Ribeiro
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Esta Europa não é para crianças

O Pacto de Migrações aprovado é uma nítida cedência às políticas restritivas da Hungria secundada pela Polónia e agora – pasme-se! – pela França e pelos Países Baixos, vulgo, Holanda

Manuela Niza Ribeiro
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A democracia não é para todos

As audiências não podem justificar tudo sob pena dos meios de comunicação social serem cúmplices dum retrocesso civilizacional. Porque é disto que se trata: um retorno a um tempo de medo, sem liberdade de movimentos, de expressão

Manuela Niza Ribeiro
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Mulheres de todo o mundo uni-vos!

Desengane-se quem pensa que essa é uma forma fraca, débil, de estar e ser. O chamado sexo fraco foi sempre um mito e as mulheres já há muito que tomaram o destino nas suas mãos e decidiram reivindicar o lugar que a História, escrita na sua esmagadora maioria por homens, lhes vinha negando

Manuela Niza Ribeiro
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Ventos de extrema-direita

Preveem-se, pois, tempos turbulentos para quem tenta encontrar na Europa, finalmente, um lugar de paz e tranquilidade. Com as alterações à política migratória, Portugal enveredou pela linha do imperativo humanitário no que concerne ao acolhimento dos que fogem da fome, da guerra e da morte

Manuela Niza Ribeiro
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Feliz (?) 2024

As Nações Unidas já nada podem, manietadas como estão a um Conselho de Segurança cuja composição e atuação estão há muito ultrapassadas. A não existência de representatividade de regiões tão importantes como a África ou a América Latina torna a Organização num clube que já nem sequer é de elite

Manuela Niza Ribeiro
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Debaixo das estrelas

A vida na rua é uma selva onde reina a lei do mais forte. O racismo impera apenas por uma questão de sobrevivência. Não é a cor da pele ou o género só por si, que desencadeiam as rixas silenciosas que ocorrem durante a noite, mas sim a defesa do território

Manuela Niza Ribeiro
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De olhos bem fechados

A Amnistia Internacional tem vindo a chamar à atenção para os inúmeros, fratricidas e arrasadores conflitos que grassam no continente africano. Sem grande sucesso porquanto África continua a ser o parente pobre dos Direitos Humanos, das liberdades e do Direito Internacional

Manuela Niza Ribeiro
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O mundo é um lugar perigoso

Infelizmente já não são apenas as guerras que criam refugiados na completa aceção da palavra. À medida que estes extremismos aumentam, grassa também a intolerância em relação ao outro, empurrando para os limites sociais grandes franjas da população que a dada altura se vê obrigada a partir

Manuela Niza Ribeiro
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Portugal dos pequenitos

Ironias à parte, esta crise na qual o País mergulhou é preocupante, e ainda mais perigosa porquanto, à medida que o tempo passa, nos vamos apercebendo do que parece ser uma farsa montada com um determinado objetivo

Manuela Niza Ribeiro
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Roma e Pavia não se fizeram num dia

Contrariamente ao que se pretende dar a entender, o País não ficará de “portas escancaradas” à mercê das ameaças externas. O controlo de fronteiras, quer aeroportuárias, quer de forma casuística, conta agora com um reforço de efetivos das forças de segurança

Manuela Niza Ribeiro
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O legado de Aristides

Não é porque alguém tem uma pele mais escura, reza a um Deus que não é o nosso, tem outros hábitos alimentares ou vem duma nacionalidade “de risco” que é necessariamente um terrorista ou um agitador. Tal como todos, terá que se submeter às leis do País e aos nossos valores de democracia, laicidade, liberdade, igualdade e não discriminação

Manuela Niza Ribeiro