Os refúgios lisboetas escolhidos pela escultora, pintora, artista de azulejaria, e, diga-se, a primeira portuguesa a criar lenços para a très chic Hermès
“Gosto de ficar sentada à beira-rio, desse lado contemplativo de pensar e olhar, de sentir a luz e a cor da cidade, de observar as fachadas de azulejos. E como é bela Lisboa, vista entre os prédios e a água…”, diz.
2. Biblioteca das Galveias
“Gosto de sítios onde não há barulho”, diz, lembrando-se deste palácio seiscentista convertido em biblioteca. O silêncio, também o encontra nos passeios pelos antiquários. “Antes, eram as lojas de botões que desapareciam, agora são os antiquários e alfarrabistas…”, queixa-se.
3. Restaurante Pitéu
Bela Silva não esquece a gastronomia nacional, e gosta de comer uns filetes de pescada com grelos neste sítio dedicado à cozinha portuguesa, típico do bairro da Graça. “Vou lá almoçar na companhia das minhas amigas, sempre que estou por Lisboa”, afiança.
4. Galeria-Loja Objetismo
“É um espaço dedicado à cerâmica portuguesa modernista, criada nas fábricas mais importantes, infelizmente algumas já desaparecidas”, sublinha
5. Os jardins dos museus
Bela Silva conhece-os bem e recomenda-os: “Jardim da Estrela, jardins da Fundação Gulbenkian, dos museus de Arqueologia e do Azulejo, parque botânico do Museu do Traje, Jardim Botânico, sem esquecer o jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, ótimo para almoçar ou tomar o pequeno-almoço.”
6. Igreja de São Vicente de Fora
“Gosto imenso dos miradouros, e a paisagem de Lisboa vista de cima, a partir do terraço desta igreja, é extraordinária”, elogia a artista plástica, que divide o seu tempo entre Lisboa e Bruxelas, e confessa ainda estranhar os invernos belgas.