Vestígios de Azul

Discuta-se a imigração, sim!

A pior coisa que se pode fazer é entregar o tema da imigração ao cuidado de populistas e extremistas, na Europa e em Portugal

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Camões tinha razão!

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/Muda-se o ser, muda-se a confiança;/Todo o mundo é composto de mudança,/Tomando sempre novas qualidades.” Isto dizia Camões no séc. XVI. E estava coberto de razão

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

No altar da santa ignorância

Muitos ainda vivem numa espécie de idade das trevas, onde a Igreja dos tempos da cristandade controlava a difusão do conhecimento pela ameaça, pela força ou pela condenação à morte, condicionamentos com os quais Galileu e tantos outros tiveram de lidar

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

O jantar errado

A dimensão do sagrado não se defende, vive-se. A fé não se discute, pratica-se

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Construir a paz, sim, mas sem sectarismos

A paz é sempre um processo a que todos são chamados. Não se pode fazer a paz com uma atitude sectária

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

A bala que veio direitinha do céu

A bala que rasgou a orelha de Trump parece ter sido providencial. Caiu literal e metaforicamente do céu. Que o digam os que não perderam tempo a espiritualizar o sucedido. Está aberto o caminho para a proclamação do novo messias pelas hostes, e talvez mesmo a vitória eleitoral em Novembro. Definitivamente, o mundo está a ficar entregue a loucos

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Há um novo positivismo?

Esta sociedade de cegos funcionais parece determinada em continuar a acender velas no altar de um novo positivismo

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

O descuido imperdoável de Fischer

O jornalista alemão que viajou para Portugal no Verão Quente de 1975, em pleno PREC, e que acabou por se apaixonar pelo país e ficar por cá, brindou-nos agora com uma obra muito especial de reflexão sobre o que somos. Mas não há bela sem senão

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

O cristianismo do Oriente que o Ocidente (quase) desconhece

O Ocidente desconhece praticamente o cristianismo oriental. Sabe que há cerca de mil anos se deu o Cisma do Oriente, de que resultou a divisão entre a igreja grega e a latina, que assumiram respectivamente as designações de Igreja Ortodoxa e Igreja Católica, e pouco mais. E mesmo assim desconhece quase na totalidade como funcionam os cristãos do Oriente

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Triste arremedo de portuguesismo

Face à mais do que previsível eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu, um prestigiado cargo de topo na União Europeia (UE), candidatura essa que contava com o apoio da esmagadora maioria do país político e agradou ao país real como seria de esperar, qual foi a reacção de André Ventura? A canalhice política do costume

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Camões, “poeta zarolho”

Muito se tem falado de Luiz Vaz de Camões quando se celebram 500 anos do seu nascimento, mas esta nossa abordagem vai no sentido de reflectir sobre a dimensão da espiritualidade camoniana

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Um olhar holístico sobre a pessoa humana

Ao longo do processo evolutivo o ser humano foi-se “descobrindo”, tomando consciência de si e reinventando-se a si próprio. Ao tomar consciência de que iria morrer, tornou-se o único animal com ciência da sua finitude. Daí as questões existenciais

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Da Inquisição católica à islâmica

Parece inacreditável, mas o Tribunal do Santo Ofício, em época medieval e de má memória, ainda conseguia ser mais racional e humano do que a actual “inquisição islâmica”. Ao menos havia lugar a um arremedo de processo judicial, mas nalgum mundo islâmico parece que nem isso

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Orgulho em Portugal

Celebrar o Dia de Portugal não é apenas sinalizar o passado mas também desmistificá-lo combatendo as nefastas influências woke. E sobretudo olhar o presente e projectar o futuro

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

À janela do mundo

A vida coletiva foi-se transformando, em especial desde o último quartel do século vinte, no espetáculo que hoje presenciamos, em múltiplas dimensões, fazendo lembrar as mulheres que no Bairro da Luz Vermelha em Amesterdão se exibem na montra dos prostíbulos

José Brissos-Lino
A Liberdade Religiosa e a liberdade do religioso - a dádiva
Vestígios de Azul

De onde vem a ideia da liberdade religiosa?

O conceito de liberdade religiosa tem uma marca cristã, pelo menos desde o momento que os teólogos passaram a considerar a liberdade religiosa ou liberdade de consciência, como um direito natural conferido por Deus a todos os seres humanos, e não um favor das autoridades

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Da pretensa maldição africana ao revisionismo histórico

A polémica sobre a reparação pela colonização portuguesa foi mais um passo em falso que o nosso presidente proferiu nos últimos dias. A moda de apagar a história, exigir reparação passadas várias gerações, retirar estátuas de figuras do passado e tentar reescrevê-la aos olhos da contemporaneidade é mais uma febre dos tempos loucos em que vivemos

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

E se Hitler não tivesse assassinado aqueles milhões de judeus?

A chamada “solução final” do nazismo aniquilou em poucos anos seis milhões de pessoas, a maioria judeus. E se não tivesse sido assim?

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

A democracia, as confissões religiosas e os políticos

A restauração das liberdades proporcionada pelo 25 e Abril de 1974 conheceu diferentes andamentos, mas ainda hoje está em curso

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

A mente tortuosa de P. Brotero

P. Brotero é um fascista envergonhado, de laivos nazis, que encontra inspiração na figura do velho Torquemada, o famoso inquisidor

José Brissos-Lino
Vestígios de Azul

Sebastião: o filho da Serra-Mãe

Vivo em Setúbal há quase cinquenta anos, por isso não podia deixar de gostar de Sebastião da Gama (1924-1952), o poeta, e da sua circunstância, a Serra da Arrábida, ou Serra-Mãe, como lhe chamou na sua primeira obra (Lisboa: Portugália Editora, 1945)

José Brissos-Lino