É o design ao serviço da sustentabilidade: as garrafas de vinho Alvarinho, da Soalheiro, em Melgaço, foram redesenhadas para ter menos 19% de vidro, uma diminuição de tamanho que vai permitir reduzir significativamente a pegada ecológica da marca. No final de 2021, a empresa espera ter poupado 56 toneladas de vidro durante o ano com esta aposta.
Um outro fator com um efeito positivo nas emissões de carbono é o transporte. Sendo mais pequenas, ocupam menos espaço, pelo que um camião pode transportar mais garrafas. Além disso, a produção das garrafas passou a ser em território português, pelo que o transporte das garrafas até às adegas vai ser mais curto, diminuindo por isso as emissões de gases com efeito de estufa. De acordo com a empresa, o impacto do transporte no Ambiente é 8 vezes mais baixo.
As embalagens deste vinho verde também são mais ecológicas, permitindo uma redução de 39% no consumo do cartão, que agora vem de florestas com certificação FSC (Forest Stewardship Council, uma organização que certifica os produtos florestais). As embalagens podem ainda ser reutilizadas no armazenamento dos vinhos, em casa.
Esta inovações implicaram um investimento de cerca de 10% da faturação do ano para esta área. Um custo necessário e que faz parte do amadurecimento da empresa, diz Luís Cerdeira, da Soalheiro. A sustentabilidade, diz, “é algo orgânico na Soalheiro, faz parte na nossa forma de estar no mercado”.