Luís Montenegro discursava num comício em Coimbra e acusou o PS de estar fechado à sociedade, achando-se autossuficiente, e prometeu, se formar Governo, manter a abertura a independentes da coligação Aliança Democrática (AD).
“Foi com um Governo de esquerda, aliás, um não, três governos de esquerda seguidos, que o Estado social atingiu o seu pior momento desde o 25 de Abril. Foi exatamente agora que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que a escola pública, que as políticas públicas da habitação, da cultura, do desporto, atingiram o seu pior momento”, declarou.
Segundo Luís Montenegro, os serviços públicos pioraram, “porque a conceção socialista é entender que o Estado consegue resolver tudo por si, o PS confunde o Estado com o partido e o partido com o Estado, e isso não mobiliza as forças da sociedade”.
“Nós temos de mobilizar as forças da sociedade”, defendeu, num almoço comício na Escola Básica Eugénio de Castro, em que segundo a organização estavam presentes cerca de 1.500 pessoas.
O presidente do PSD assinalou que era “o primeiro filiado partidário a usar da palavra” neste comício, depois do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, antigo bastonário da Ordem dos Médicos, do ex-dirigente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes e da cabeça de lista da AD neste distrito, a advogada Rita Júdice.
Luís Montenegro apresentou a AD como uma coligação entre PSD, CDS-PP e PPM, que “junta os melhores quadros que os partidos políticos têm, e têm muitos”, mas que “junta a isso aquilo que a sociedade tem de melhor”.
“É esse o espírito da AD e vai ser esse o espírito do próximo Governo de Portugal”, acrescentou.
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