De acordo com o relatório de produção de 2023 e perspetivas para o triénio 2024-2026, divulgado pela multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, proprietária da Somincor, concessionária da mina alentejana, saiu de Neves-Corvo um total de 108.812 toneladas de zinco, no ano passado.
Este valor representa um aumento de 26.377 toneladas face ao minério produzido em 2022 e fica no limite daquela que era a previsão máxima de produção estimada para 2023, que variava entre as 103.000 e as 110.000 toneladas, lê-se no documento consultado pela agência Lusa.
No ano passado, também a produção de cobre aumentou neste complexo mineiro, de onde saíram 33.823 toneladas deste minério, ou seja, mais 1.917 toneladas que no ano transato.
Segundo o relatório, trata-se de um valor que fica também dentro daquelas que eram as estimativas de produção da empresa, que previa produzir entre 33.000 e 38.000 toneladas.
O documento consultado pela Lusa apresenta ainda as perspetivas da Lundin Mining para os próximos três anos, de 2024 a 2026, sendo esperado um forte incremento na produção de zinco em Neves-Corvo.
Para este ano, está prevista uma produção de 120.000 a 130.000 toneladas de zinco nesta mina alentejana, que depois deverá aumentar para as 140.000 a 150.000 toneladas nos dois anos seguintes.
No que toca ao cobre, a Lundin Mining estima que, em 2024, saiam de Neves-Corvo entre 30.000 a 35.000 toneladas, produção que deverá aumentar para as 35.000 a 40.000 toneladas em 2025.
Depois, em 2026, é esperada uma quebra mínima na produção, para as 33.000 a 38.000 toneladas.
O relatório da multinacional sueco-canadiana adianta igualmente que, este ano, está previsto um investimento de cerca de 50,3 milhões de euros em trabalhos de desenvolvimento subterrâneo.
A Lundin Mining é a proprietária da Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz sobretudo concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2.000 pessoas.
Além de Neves-Corvo, a multinacional sediada em Toronto (Canadá) é ainda detentora das minas de Candelária e Caserones (ambas no Chile), Chapada (Brasil), Josemaria (Argentina), Eagle (Estados Unidos) e Zinkgruvan (Suécia).
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