1. O Melhor Croissant da Minha Rua
Com fila à porta, valem a espera
Pensado ao pormenor durante dez anos, desde a embalagem ao atendimento, O Melhor Croissant da Minha Rua é um caso de sucesso, com filas à porta para provar o croissant que mistura as massas folhada e brioche. Uma história que começa na pastelaria de Sesimbra dos pais de André Cidade, que, ao assumir a sua liderança, decidiu melhorar a receita. A marca O Melhor Croissant da Minha Rua, criada em 2014, conta atualmente com 11 lojas em Lisboa, Cascais, Carcavelos, Setúbal, Odivelas, Azeitão e Almada, e vende cerca de 1 600 unidades por dia e por loja. Ao doce de ovos (€1,80), Nutella (€1,80), chocolate negro (€2,50) e combinações salgadas, junta-se a especialidade do mês (até final de outubro, compota de figo, queijo de Seia e nozes €3,50), entre outros recheios. Em breve, abrirá em Loures o primeiro drive-thru de croissants. Lojas em Lisboa, Cascais, Carcavelos, Odivelas, Almada, Sesimbra, Setúbal e Azeitão
2. Pastelaria O Careca, Lisboa
O mais doce da cidade
A afluência de pessoas na esplanada da Pastelaria O Careca, no bairro do Restelo, justifica o sucesso desta casa aberta em 1954. E são para quem gosta de açúcar, estes croissants (€1,25), preparados segundo uma receita dos finais dos anos 80. “A mistura de açúcar com a massa dá o cremoso que se sente em cada dentada, é esse o nosso segredo”, revela o proprietário, Ricardo Mena, 73 anos, que ali trabalha há 60, deixando uma sugestão: “Fica muito bem com fiambre, o salgado corta o doce.” R. Duarte Pacheco Pereira, 11D, Lisboa > T. 21 301 0987 > seg, qua-sáb 8h-19h, dom 8h30-19h
3. Benard, Lisboa
Um clássico no Chiado
São os croissants (e os pastéis de nata, acrescente-se) que dão fama à pastelaria Benard, aberta em 1868, no Chiado. Há cerca de 35 anos, numa altura em que proliferaram em Lisboa as croissanterias, esta pastelaria decidiu incluir na sua ementa o croissant, que continua a ser confecionado segundo a receita original e pelo mesmo mestre pasteleiro, Manuel Lopes. De massa folhada e estaladiça, à versão simples (€1,50) podem acrescentar-se diferentes recheios (preços ao balcão): chocolate (€1,90), doce de ovos (€1,95), geleia de morango (€1,95), queijo (€2) e presunto (€2,40). Para acompanhar com um chá ou café e saborear no salão, ao balcão ou na esplanada, virada para uma das ruas mais movimentadas da capital. R. Garrett, 104, Lisboa > T. 21 347 3133 > seg-sáb 9h-21h
4. USpot, Oeiras
Os recheios mais originais
O cheiro a doce sente-se no ar, assim que se entra na pastelaria USpot, em Linda-a-Velha. Os croissants, sempre a saírem do forno, ocupam a maior parte da vitrina desta pastelaria, inaugurada há dois anos junto aos bombeiros, que alia os gelados artesanais da Artisani e as sobremesas da Ayalla. O sucesso ditou a abertura, em agosto, de uma segunda loja em Miraflores, não muito longe dali. “O croissant é uma combinação de massa folhada e brioche, que o torna fofo e crocante e não tão pesado”, explica David Daroeira, o proprietário. Aqui, não faltam opções para arriscar no recheio: chocolate e laranja (€3), cheesecake com Oreo (€3) e foie gras de pato e puré de maçã (€3,50), entre outros. Av. Duque Loulé 11A, Linda-a-Velha, Oeiras > T. 21 424 0214 > Av. Norton de Matos, 4B, Miraflores, Oeiras > seg-dom 7h-20h30
5. Padaria da Esquina, Lisboa
A receita que veio do Porto
É com farinha de trigo, leite, sal marinho tradicional, açúcar branco, manteiga sem sal e ovos inteiros que se faz o croissant do Porto (€1,50), à venda nas três Padaria da Esquina (Campo de Ourique, Restelo, Alvalade), de Vítor Sobral. “A massa folhada dos croissants é oriunda de França, nós adaptámos a receita do Porto que usa a massa brioche, no meu entender, mais difícil de fazer-se bem”, explica o chefe de cozinha. Os tempos de levedura devem ser respeitados, caso contrário a massa não fica fofa, mas massuda. A receita, criada pelo mestre padeiro Mário Rolando, que entretanto saiu do projeto, inclui os seguintes passos na preparação: depois de amassar e fermentar sob refrigeração durante 24 horas para tender com manteiga, vai ao forno para a sua cozedura. E que bem que sabe! R. Coelho da Rocha, 108, Lisboa > T. 91 002 5528 > ter-sáb 8h30-18h, dom 8h30-17h > Mercado de Alvalade > Av. Rio de Janeiro, Lisboa > T. 21 133 8666 > ter-sáb 7h-13h > R. Gonçalves Zarco, 21E, Lisboa T. 91 001 9616 > ter-sáb 8h30-19h, dom 8h30-13h
6. O Moço dos Croissants, Lisboa
O segredo está na manteiga
Há sempre croissants folhados, doces e salgados, acabados de fazer n’O Moço dos Croissants, em Campo de Ourique. A cada nova fornada, ouve-se o sino a tocar, sinal que esta iguaria está pronta. São feitos com manteiga extra seca, que Manuel Perestrelo, um dos responsáveis, importa diretamente de França. “Queria trazer para Lisboa um croissant digno deste nome”, afirma. Para lá do croissant simples (€1,75), há ainda o de chocolate (€2,50), doce de ovo (€2,20), caramelo salgado (€2,20), maçã (€2,20) e doce de ovo e amêndoa (€2,50). Já nos salgados, sugere-se o brie e cogumelos (€3,50) e queijo da serra e presunto (€4). R. Coelho da Rocha, 91, Lisboa > T. 21 585 2064 > seg-dom 9h-19h
7. Early, Porto
O mais saudável
Vale a pena entrar no Early, a cafetaria dos irmãos Patrícia e Emanuel Sousa, e provar as coisas deliciosas que Inês Peixoto, a chefe, prepara todos os dias. O ambiente é acolhedor, a decoração com pormenores vintage, e, nas janelas grandes, há um balcão voltado para rua. O menu muda todas as semanas, mas a granola caseira, o pão de fermentação lenta e os croissants folhados, feitos com farinhas biológicas, massa-mãe e manteiga, estão sempre disponíveis. “É tudo amassado, esticado e dobrado à mão, ficando depois a levedar cerca de quatro horas”, explica Inês. Prove-se o folhado simples (€2), uma versão do croissant francês, e um dos mais servidos ao pequeno-almoço, acompanhado de um latte ou um café de especialidade. Além de optar, maioritariamente, por produtos de origem nacional, Inês Peixoto procura respeitar a sazonalidade de cada ingrediente, servindo-os o mais natural possível. “Esse é o nosso maior segredo”, diz. R. dos Bragas, 374, Porto > T. 22 112 4203 > seg-dom 9h-17h
8. Chouquette, Porto
Ao estilo francês
Chegámos um pouco antes da hora marcada, mas perto do número 78 da rua Miguel Bombarda já se sente um cheirinho irresistível. Aos sábados e domingos, na Chouquette, pastelaria francesa do Quarteirão das Artes, é dia de croissant (€1,80) e de pain au chocolat (€2,20). Foi em 2018, depois de uma viagem a Portugal, que Emilie Briard da Silva, chefe pasteleira e filha de um português, e o marido, Tawfik Kaouel, trocaram Paris pela cidade do Porto. “Gostamos da tranquilidade e do lado humano das pessoas”, sublinha o casal.
Nesta cafetaria luminosa e acolhedora, com muita madeira e mesas de mármore, encontra-se, todos os dias, em versão miniatura, o Paris brest, um bolo de massa choux, recheado com ganache de chocolate e praliné de avelã (€4); a tarte de limão merengada (€3) e as bolachas de grande formato (€1). Já o clássico croissant francês, folhado e fofo, aparece apenas aos fins de semana. “É tudo feito cá, à mão, com amor e muita manteiga”, diz Emilie, enquanto arruma, na vitrina, mais uns quantos exemplares, acabados de sair do forno. “A produção é pequena e, geralmente, esgotam antes do almoço”, continua. Daí aconselhar-se reserva prévia, fica a nota. R. Miguel Bombarda, 78, Porto > T. 93 832 7129 > qua-sáb 10h-19h, dom 11h30-16h
9. Paparoca da Foz, Porto
Com calda de açúcar e vinho do Porto
Simples (€1), com chocolate ou creme de ovo (€1,20), os croissants da Paparoca da Foz são sempre leves, amanteigados e suaves por dentro. “É uma das nossas especialidades, feita a partir de uma receita com mais de 40 anos”, conta Márcio Rodrigues, um dos sócios desta pastelaria/padaria, aberta na Cantareira, desde 1977. Apesar de o atendimento – sempre rápido, diga-se – ser feito apenas ao balcão, os pedidos ultrapassam, diariamente, as 600 unidades. O segredo, diz Márcio Rodrigues, está “na mão de profissionais com mais de 30 anos de casa e na calda de açúcar e vinho do Porto”. R. do Passeio Alegre, 318, Porto > T. 22 618 6734 > seg-sáb 6h-19h30, dom 7h-19h30
10. Padaria Ribeiro, Porto
Doce mais doce não há
Amanteigados e brilhantes (€1,10) ou folhados (€1,05), com chocolate (€1,30) ou creme de ovo (€1,10), os croissants da Padaria Ribeiro estão sempre a sair do forno. Passados 142 anos, nesta que é uma das mais antigas confeitarias do Porto, as receitas e os modos de fazer mantém-se. O mais pedido é o amanteigado, com processo de levedação lento, ao qual, ainda com a massa quente, “é adicionada a calda de açúcar para ficar mais doce e apetecível”, diz Duarte Cunha, supervisor das lojas na Baixa da cidade, nos Pinhais da Foz e em Matosinhos. Pç. Guilherme Gomes Fernandes, 21-27, Porto > T. 22 200 5067 > seg-dom 8h-20h
11. Confeitaria Doce Mar, Porto
Em versão XL
Entre a Pérgola da Foz e o Jardim dos Ingleses, mesmo em frente à praia, a Confeitaria Doce Mar existe há mais de 70 anos. E é sobretudo pelo croissant, feito de massa brioche, que os clientes entram. Prove-se simples (€1) ou recheado no momento, com doce de ovo, chila, chocolate ou frutos silvestres (€1,60). “É um croissant avantajado”, nota Miguel Vieira, um dos proprietários, para ir comendo camada a camada, acabado de sair do forno. Av. Brasil, 519, Porto > T. 22 618 4522 > seg-dom 8h-20h