E maior porque são dez os candidatos à Presidência da República, número nunca antes alcançado.
Nos estúdios da RDP Antena 1, a jornalista Maria Flor Pedroso, editora de política da rádio pública, moderou o debate que juntou todos à volta da mesma mesa. Algumas bocas e galhardetes trocados
“Julgavam que eram só sete candidatos, chamavam provisórios aos outros, mas provisórios eram os cigarros que o meu avô fumava”
Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, antes de começar o debate
“Estamos aqui divididos a meio. Os candidatos do castelo e os fora do castelo, os considerados infiéis, mas todos em igualdade de circunstâncias”
Henrique Neto
“Aqui nesta mesa há pessoas que tentam evitar um confronto de ideias cara-a-acara comigo. Têm medo de debater comigo. Há aqui claramente um candidato contra nove candidatos, da qual ressalvo a posição de Marcelo Rebelo de Sousa”
Cândido Ferreira, referindo que não tem debates marcados com todos os candidatos, como outros sete, e que Marcelo foi o único que defendeu que deveria haver debates entre todos
“A minha ideia não é ser melhor do que os outros, mas sim ser melhor do que eu próprio todos os dias […] Sou o homem certo para o lugar incerto. […] Sou comentador de política e de atualidade, o que me perfila como um forte candidato, naturalmente”
Jorge Sequeira
“Falta-me inglês técnico para acabar o meu curso, mas não descuro a escola da vida, que é a do dia-a-dia”
Vitorino Silva
“Beijo muito, estou sempre pronto para beijar as pessoas. Há quem o faça só na altura das eleições”
Vitorino Silva
“Não há dignidade da pessoa humana em Portugal quando há que vivem com menos de€200 por mês ou quando os desempregados que querem receber o subsídio de desemprego têm de ir humilhar-se às juntas de freguesia de 15 em 15 dias para mostrar que estão vivos […] Portugal, ao contrário do que se diz não é um País pobre, é um País muito rico, tem um potencial enorme”
Paulo Morais
“Limpando a incompetência, desperdício e corrupção da política, os portugueses irão ter direito àquilo que lhes pertence”
Paulo Morais
“Somos o único país em que os contribuintes pagaram sempre [ao sector financeiro]. “Bruxelas não deixava, mas nós de uma vez por todas deveríamos começar a deixar de ser subservientes”
Marisa Matias, candidata do BE, sobre o Banif, que defendia a integração do Banif na Caixa Geral de Depósitos
“Quando os bancos não têm juízo, o povo é que paga, e não pode ser”
Vitorino Silva,sobre o Banif
“Cinco dias antes da sua venda, houve uma manipulação em bolsa inadmissível. Todos se recordarão que houve uma canal de televisão que anunciou o fecho de balcões e a falência ou pré-falência do banco”.
Paulo Morais, sobre o Banif
“Parece que há uma doença endémica neste debate, que é a comentarite, como se fossem estes os temas mais importantes da atualidade”
Cândido Ferreira, antes de comentar a solução do Banif
“Tudo faria para impedir para que portugueses e portuguesas ao serviço das Forças Armadas estivessem envolvidos em conflitos bélicos para os quais não fomos ouvidos nem achados”
Edgar Silva, candidato do PCP
“Olho por olho e o mundo acabará cego. Perante o radicalismo deste estado islâmico não podemos chamá-los para se sentar à mesa. Temos de ser solidários com as Nações Unidas”
Jorge Sequeira
“Fui à tropa e gostei muito. Além de ser Comandante Supremo das Forças Armadas também quero ser Comandante Supremos das Forças Desarmadas. Os que não têm armas também têm de ter defesa, que são os mais humildes”
Vitorino Silva
“Há aqui candidatos que parece que têm o apito para porem as equipas mais rapidamente no balneário em vez de as porem a jogar”
Cândido Ferreira
“Os políticos têm de deixar de vender a banha da cobra”
Vitorino Silva
“[Se fosse Presidente] Não veria razões para não confiar no primeiro-ministro António Costa”
Marcelo Rebelo de Sousa, candidao recomendado pelo PSD e CDS, sobre a solução encontrada para o Banif