Super Bock em Stock, em Lisboa: 52 concertos em 12 palcos na Avenida da Liberdade
À 11ª edição, o Mexefest volta a chamar-se Super Bock em Stock, mas mantém a sua essência. Um festival que aponta os caminhos da nova música, feito para andar na rua, de sala em sala, também à descoberta dos recantos de Lisboa. Em sete pontos saiba o que não pode perder nesta sexta e sábado, 23 e 24, na Avenida da Liberdade
A dupla californiana The Saxofones atua no festival
1. Nome original
Dez anos depois, o festival volta ao seu nome original de Super Bock em Stock, usado na primeira edição, em 2008, quando, pela primeira vez, a música andou à solta pela Avenida da Liberdade, em Lisboa. Segundo Luís Montez, da Música no Coração, a empresa que desde então organiza o festival, “a mudança pretende estabelecer uma maior ligação com o Super Bock Super Rock”, para o qual “muitas bandas que aqui se estreiam são depois convidadas”, acabando estes concertos por funcionar também como “um teste para palcos maiores”.
2. Salas
Nesta sexta e sábado, dias 23 e 24, a ação desenvolve-se em redor da Avenida da Liberdade, com um total de 52 espetáculos distribuídos por 12 palcos, em nove locais: Maxime, Casa do Alentejo, Coliseu dos Recreios, Cinema São Jorge, Cineteatro Capitólio, Estação do Rossio, Garagem da EPAL, Palácio da Independência e Teatro Tivoli. O bilhete (um passe único para os dois dias) custa €45 (até qui, 22), €50 (no próprio dia).
3. Cabaret Maxime
Uma das novidades deste ano é a inclusão no roteiro de espetáculos do renovado cabaret Maxime, por onde vão passar propostas musicais mais intimistas, como Beatriz Pessoa, Elisa Rodrigues ou Janeiro. “Foi muito bem recuperado, vale a pena visitar só para ficar a conhecer”, sugere Luís Montez.
4. O que ver
Os concertos são mais do que muitos, mas destacam-se, por exemplo, o do músico inglês Johnny Marr, ex-guitarrista dos The Smiths, ou dos seus compatriotas Jungle, ambos com estatuto de cabeças de cartaz. Esta edição do festival conta ainda com os portugueses Lena d’Água e Primeira Dama, Conan Osiris, Manuel Fúria e os Náufragos, o luso-cabo-verdiano Dino d’Santiago, a dupla californiana The Saxophones, o brasileiro Tim Bernardes e o jamaicano Mazego, entre tantos outros.
5. Hip-hop português
Pelo terceiro ano consecutivo, o jornalista Rui Miguel Abreu volta a fazer a curadoria do Ciência Rítmica Avançada, programa que traz ao festival os novos valores do hip-hop português. A ação concentra-se no Cineteatro Capitólio, por onde vão passar, sempre ao início da noite, nomes como Russa, Pedro Mafama, Maria vs. Sensei D, SP Deville ou DarkSunn.
6. Bússola
Como é habitual, o mais complicado vai ser mesmo escolher, pelo que se aconselha o público a definir previamente o roteiro de espetáculos a ver. A exemplo dos anos anteriores, há uma aplicação que permite obter informações sobre o horário dos concertos e a lotação das salas, em tempo real.
7. Shuttles grátis
Durante os dois dias do festival haverá um serviço de shuttles gratuito, a cargo da Taxify, entre o Rossio e o Cinema São Jorge, para transportar o público de sala em sala. Como também já é tradição, o Super Bock Bus andará avenida acima avenida abaixo, sempre com música tocada ao vivo por Funkamente (sex, 23) e Hércules (sáb, 24).