A descrição detalhada das castrejas, pelo guia Francisco Marques, da Bliss Tours, transforma-as em figuras quase mitológicas. As “viúvas de homem vivo” (obrigados a emigrar para sustentar a família) vestiam-se com um pesado capucho negro, para afastar qualquer tentativa de sedução. Sozinhas, cuidavam dos filhos, das terras e do gado, tendo apenas como companhia os cães de Castro Laboreiro, a raça autóctone, boa para guarda e pastoreio. Na vila, atualmente, é raro avistar uma castreja, mas até ao final da viagem pelo Alto Minho havemos de fantasiar com estes vultos.
O almoço farto deixou-nos convencidos quanto à qualidade da cozinha do Chafarix. Em destaque, estiveram os pratos confecionados a partir da carne de vaca cachena, que conseguiu a denominação de origem protegida em 2002, graças à iniciativa da Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. A carne da raça autóctone, habituada aos rigores e aos pastos naturais da serra da Peneda, tem conquistado cada vez mais paladares. No Chafarix, provou-se costela mindinha e naco, ambos suculentos e muito saborosos. Ao domingo, a cachena não falha no restaurante, mas nos restantes dias convém fazer reserva. Há outras especialidades recomendáveis, como o bacalhau à Alvarinho, o cabrito e, na sua época, a lampreia.
Palavras-chave:
AAlto MinhoAlvarinhoArte / Artes plásticas, decoração / arquitectura, esculturaartes, cultura e entretenimentoCapuchos Hotel Rural > Quinta do Convento dos CapuchosCastro LaboreiroChafarixConvento dos Capuchos > Antiga Estrada de MelgaçoConvento dos Capuchos Hotel Ruralcostumes e tradiçõesCozinha do Conventoeconomia, negócios e finançasHistóriaHotel MinhoIgreja de Sanfins de Friestasinteresse humanoJean Loup PassekMonçãomonumentosMuseu do Cinema de MelgaçoQuotidiano / Alimentação / refeiçãoQuotidiano / Habitat / habitatturismoVal de PoldrosValençavinicultura