Domingo, em muitos restaurantes, é sinónimo de cozido à portuguesa. Em Lisboa, n’O Nobre, da chefe Justa Nobre, chovem chamadas a perguntar se já começou a época do cozido à portuguesa (normalmente, entre setembro e junho). Ora, mesmo nesta fase complicada para a restauração, a chefe transmontana – que não consegue ficar de braços cruzados – vai voltar a servir o seu famoso cozido. “Os meus clientes pediram e não sei dizer que não. Na verdade, são mais do que clientes, são amigos e agora estão a provar que são mesmo amigos”, conta, emocionada. Um gesto que Justa Nobre devolve com a sua simpatia e prontidão em cozinhar o que lhe pedem. “Se apetece um cozido, é isso que faço.”

Assim, e depois do cabrito no forno servido na Páscoa, a partir deste domingo, 19, regressa o cozido à portuguesa, juntando-se a outros pratos que continuam a ser entregues em casa ou disponíveis para takeaway (sempre sob encomenda). “Apesar de trabalhoso, dá-me muito gozo fazer e, sobretudo, ver as pessoas a matar saudades e a dizerem que era mesmo o que lhes apetecia”, sublinha Justa Nobre. O cozido ficará disponível até haver pedidos, por encomenda, idealmente até sexta, no máximo até sábado pela manhã.
“Para quem não disser nada, ponho um bocadinho de tudo”, explica Justa. O “tudo”, a que se refere a chefe, inclui muita coisa: vitela raça Cachena, criada no Douro, entrecosto bísaro, orelha, chispe, rabinhos de porco, batata (incluindo a doce), nabo, cenoura, feijão branco, couve e enchidos da Beira. E ainda o arroz de farinheira, para acompanhar. “Aceito pedidos, posso pôr mais farinheira, por exemplo, ou mais da carne preferida.”
“Faço comida de conforto para comer em família, mas se quiserem também faço pratos mais elaborados”, atira a chefe transmontana. Agora, não se atrase a fazer a encomenda: na fila já tem perto de 100 pedidos de cozido à portuguesa para este domingo… O Nobre > Av. Sacadura Cabral, 53B, Lisboa > Encomendas T. 96 982 5279 > Entregas em Lisboa €5, tem takeway > €25/dose