Este ano a colheita de castanha em Portugal foi abaixo da produção normal, que em 2010 ultrapassou as 22 mil toneladas. Os soutos estendem-se, sobretudo, em Trás-os-Montes, região onde se produz 86% da castanha portuguesa. Dizem-me que para assar, a melhor variedade é a Longal (dominante na zona transmontana, onde representa 70% da produção regional).
Pois, sugiro ao leitor, que asse um punhado dessas castanhas saborosas para as acompanhar com um tinto à altura: da Noval, por exemplo. A Quinta do Noval desde que foi adquirida em 1993 pela Axa Millésime prossegue um rumo de qualidade crescente nos seus vinhos tanto DOC Douro como Porto.
A isso não é estranha a direção geral de Cristhian Seelly a par da direção enológica de António Agrellos. No universo do negócio do vinho do Porto, a Noval sendo uma pequena quinta, é um gigante pela constância de qualidade ímpar dos seus vinhos.
Quinta do Noval Douro 2009 *****
É um tinto de uma harmonia assombrosa, tal como sucedeu com as duas colheitas anteriores.
Quinta do Noval Touriga Nacional 2009 *****
É a melhor Touriga Nacional que conheço. Está tudo dito.
Cedro do Noval Regional Duriense 2009 ****/*****
Como segunda marca da Noval revela grande qualidade.
Labrador Syrah 2009 ****/*****
Um Syrah bem feito que não traz mais-valias às castas do Douro.
Quinta do Noval Porto Tawny Colheita 1997 *****
Engarrafado em 2011 é um Porto tawny de grande complexidade, como não é fácil encontrar no mercado. Além dos vintages, a Noval é reconhecida pela excelência dos seus Portos Colheita. Cor dourada, perfumes a passas e tangerina, sabores a frutos secos. Bom para “abafar” a crise.
Vinhos da semana
PORTO
Quinta do Noval Porto Tawny Colheita 1997 – €29,50
TINTOS
Quinta do Noval Douro 2009 – €40
Quinta do Noval Touriga Nacional 2009 – €46,50
Cedro do Noval Regional Duriense 2009 – €15
Labrador Syrah 2009 – €15