Foi uma iniciativa inédita, a que a companhia dos Países Baixos – agora unida à Air France – realizou. A demostração foi feita num Boeing 747 (um dos principais aviões comerciais para viagens de longo curso, também conhecido como Jumbo) e saiu do aeroporto de Amersterdão, a base da KLM, onde regressou um hora depois.
Um dos motores da aeronave foi “verde”, já que funcionou com uma mistura de combustível feita de 50% de biocombustível sustentável e 50% de querosene tradicional. O outro motor utilizou combustível normal.
O acontecimento serviu, também, para a KLM anunciar a sua junção à North Sea Petroleum e à Spring Associates para o lançamento do consórcio SkyEnergy, cujo objectivo é viabilizar a produção e comercialização de bioquerosene. A World Wide Fund for Nature (WWF) será conselheira do consórcio para os aspectos ambientais.
Peter Hartman, Presidente & CEO da KLM, disse ainda que “a cadeia alimentar não pode ser posta em causa, e a produção de bioquerosene não deve andar de mãos dadas com o desmatamento ou consumo excessivo de água”. Referiu, ainda, a mais valia de ter a ONG internacional como perceira: “A nossa cooperação com o WWF é importante e inspiradora”.