“Quem se habitua a ler e entra na literatura através de algo mais leve, para aliviar a pressão do dia a dia, vai desejar e precisar de ler cada vez mais e evoluir para algo mais denso e robusto”

Foto: JCC

“Quem se habitua a ler e entra na literatura através de algo mais leve, para aliviar a pressão do dia a dia, vai desejar e precisar de ler cada vez mais e evoluir para algo mais denso e robusto”

Na sua Figueira da Foz natal, recorda-se de existirem duas livrarias, uma em frente à outra, que fecharam portas. Demoraria décadas até que um espaço dedicado aos livros aí regressasse, tempo em que Miguel Pauseiro, 51 anos, percorreu outras geografias: aos 17 anos, desaguou no Porto para estudar Gestão e em adulto teve experiências empresariais fora do País, em Espanha, Inglaterra, Alemanha. Em 2016, assumiu funções na equipa de gestão do Grupo Bertrand/Círculo de Leitores e, nove anos depois, ascendeu à presidência da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), após o desaparecimento trágico de Pedro Sobral, em dezembro, vítima de atropelamento, de quem foi vice.

Na conversa com a VISÃO, este responsável não precisa da “cábula” do computador aberto à sua frente, para abordar os três meses cumpridos na função e o futuro do mercado livreiro nacional que, em 2024, aumentou 9%. “Arrumámos todos a cabeça e o coração face a uma circunstância difícil, que foi a partida do Pedro. A casa, essa, está arrumada. Durante os três anos do seu mandato, clarificámos uma linha de atuação, que se mostra acertada e que vamos continuar. A APEL é escutada, a sua opinião é tida em conta. Vamos continuar a trabalhar com todos para elevar o setor do livro em Portugal, não apenas pela questão económica, mas pelos benefícios diretos e transversais para o nosso país.”

Face ao gravador pré-desligado, Miguel Pauseiro, um “otimista prudente”, sintetiza: “É fundamental o investimento de apoios fiscais à abertura de novas livrarias, e de bolsas de criação para os artistas. Há que defender a língua portuguesa, como fazem países onde há prémios Nobel – algo bom estão a fazer… E continuar a desafiar os nossos associados para a inovação.” Para breve, há a promessa de apresentar uma proposta para a controversa Lei do Preço Fixo – que o presidente da APEL admite que ficará provavelmente pela fixação do preço em 18 meses. E a inauguração da Feira do Livro de Lisboa, a 4 de junho, onde promete “continuar a valorizar o encontro entre editores, autores e leitores” e apresentar novidades no que respeita à sustentabilidade e à economia circular. Atira só uma semente-pista: “Árvores em troca de livros.”

Números recentemente divulgados pela GFK sobre o mercado dos livros em Portugal revelam que, em 2024, Portugal foi o país europeu que mais cresceu em termos de unidades de livros vendidos (5,9%); as receitas subiram 8,8% em relação a 2023; o mercado livreiro cresceu 9%. Dado que o discurso geral continua a ser o da pequenez do mercado, o ler-se pouco, esta abundância estatística é ilusória?
Não diria que é ilusória. Na verdade, são números concretos, palpáveis, e que continuam a ancorar essa conclusão: as primeiras semanas de 2025 apontam no mesmo sentido de crescimento – em valor e em unidades, muito próximo dos dois dígitos. Ou seja, o crescimento acumulado em unidades, até agora, até está ligeiramente superior a 2024. Agora, o meu grande receio é que seja uma moda passageira, e temos de trabalhar para que não o seja. Regozijamo-nos por este crescimento, naturalmente. Mas, entre 2009 e 2024, o mercado português cresceu em valor 15%, mas perdeu cerca de um milhão de unidades – o que é muito face à nossa realidade.

E o aumento do valor deve-se à atualização dos preços dos livros?
Na verdade, esta atualização de valor até é ilusória porque a inflação aumentou mais. O que significa que, em termos de rentabilidade do setor, esta reduziu. Se olharmos para as unidades per capita no nosso país em 2024… Foram vendidas cerca de 14 milhões de unidades, nós somos dez milhões e meio de pessoas, ou seja, unidades vendidas no mercado português per capita são 1,3. E quando olhamos para o estudo sobre hábitos de leitura que a própria APEL faz, juntamente com a GFK, a amostra aponta para que as pessoas digam que leem quatro a 4,8 livros por ano.

As pessoas inflacionam a resposta para parecerem mais cultas?
Há esse efeito, mas não me parece que desçamos dos 4,8 livros para 2,4. Por exemplo, sempre li muito história, política, geopolítica, biografias: adoro ler o que as pessoas fizeram de bem, de errado, de que forma é que marcaram a História. Hoje, confesso que gostaria de ter lido mais ficção, até para trabalhar nos aspetos da criatividade, porque precisamos de “viajar na maionese”. Mas não sou um leitor ávido: leio seis a oito livros por ano, ao fim de semana e nas férias. Não me preocupa muito se os números são de 4,8 ou 3,5 livros lidos por ano: preocupa-me esse indicador de 1,3 livros per capita vendidos em Portugal, ao compararmos com 1,6 em Espanha, 1,8 em Itália, cerca de três no Reino Unido, cerca de 2,8 nos Países Baixos, 4,7 em França… As sociedades com que nos comparamos têm maiores rendimentos, maior desenvolvimento científico? Sim, mas também leem mais do que nós. Nestes países, leem muito desde cedo, e na escola. Tive colegas ou filhos de colegas a frequentarem, por exemplo, o Liceu Francês, e [a diferença] é da noite para o dia: a carga de leitura que induzem naquelas crianças repercute-se na vida. No outro dia, falava com uma livreira francesa que tem uma “pequena livraria” nos arredores de Paris: fatura quatro a cinco milhões de euros! Venderam-se mais de 320 milhões de livros em França em 2024, e isto dá-lhes escala para faturar o que ela faturou e permite o desenvolvimento da sociedade a que temos de ambicionar. Mas há um caminho longo a fazer. Concretizando-se a tendência destes últimos anos e primeiros meses de 2025, provavelmente ao final de 16 anos, estaremos no mesmo nível de unidades vendidas.

Por cá, as vendas foram comandadas por aparentes fenómenos de moda: best-sellers como A Criada, de Freida McFadden (o livro mais vendido em 2023 e em 2024), sagas de fantasia, Young Adult, autores imparáveis no BookTok… Serve a ambição de criar hábitos de leitura robustos, e que incluam literatura mais exigente, clássicos, autores portugueses…?
Recordo-me de olhar para uma grande estante de livros dos meus pais e de aí ver muito Isabel Allende. As mulheres sempre leram muito mais do que os homens. Admitamos que as senhoras também compram livros para os maridos… O que vou dizer-lhe é emocional: quero que se leia. Quem se habitua a ler e entra na literatura através de algo mais leve, para aliviar a pressão do dia a dia, vai desejar e precisar de ler cada vez mais e evoluir para algo mais denso e robusto.

Essa é uma visão darwinista.
Se calhar, é. Por isso é que, este ano, vamos fazer a terceira edição do Book 2.0 dedicada ao tema A Reinvenção das Espécies. Acredito verdadeiramente que o importante é ler, e que vamos sendo cada vez mais proficientes. Sem fugir à sua questão, há uma categoria de livro que me faz alguma impressão: o Young Adult. Há autores que… ajustam os livros a este género. Isto começou no mercado anglo-saxónico, onde leem mais do que nós, e o mercado é o que é: reage-se… Mas fala numa questão importante: os autores portugueses. Se se lê pouco em Portugal, como é que se passa o hábito da leitura para as novas gerações? Se as famílias não têm hábitos de leitura, como é que os transmitem aos mais novos? Isto passa pelas escolas, e pela relação direta entre professor e aluno. Tenho visto bons exemplos de professores que incentivam assim as crianças: “Tragam os vossos livros preferidos e vamos partilhar.” É um efeito TikTok, mas presencial. Mas iremos chegar a um ponto em que não é preciso simplificar o discurso para os jovens, que têm tantas ou mais capacidades do que nós – porque acredito efetivamente na evolução das espécies.

Tenho visto bons exemplos de professores que incentivam assim as crianças para a leitura: ‘Tragam os vossos livros preferidos e vamos partilhar.’ É um efeito TikTok, mas presencial

Mas crê que o leitor de Young Adult “evoluirá”, por exemplo, para a poesia ou a biografia?
A literatura no seu conjunto está a crescer, e são estes os motores do crescimento do mercado português, juntamente com a literatura importada. A população estrangeira, que é bem-vinda, tem aqui os seus efeitos. Os primeiros indicadores de 2025 apontam para um crescimento de 10% a 11% de crescimento do livro importado, sobretudo em inglês. Mas muita desta literatura importada é comprada por jovens portugueses, que são cada vez mais hábeis em idioma estrangeiro. Enquanto presidente da APEL, não posso deixar de fazer um alerta: não podemos pôr em causa a sustentabilidade da cadeia de valor do livro em português, que, pela sua escala reduzida, já tem desafios. Leia-se em português, apoiem-se os autores em português. Se hoje há poucos autores nacionais que consigam sobreviver da escrita, a falta desse apoio implica terem menos possibilidades para criar.

Um leigo dirá que o fenómeno BookTok parece estar a “salvar a honra do convento” e a sustentar editoras. Este comentário é justo?
Temos de ser agradecidos pelo trabalho que está a ser desenvolvido, pelo espaço e pelo entusiasmo dado ao livro pelos booktokers, mas é um trabalho conjunto entre os booktokers e as editoras que perceberam, a dada altura, que este esforço conjunto traz benefícios para todos – e para toda a sociedade e para o país.

Entre as medidas tomadas para revitalizar a leitura e o mercado livreiro, está o cheque-livro de apenas €20 atribuído a jovens de 18 anos. Milhares ainda não o usaram. Que leitura fez?
Tem havido várias medidas: o cheque-livro, a proposta da BiblioLAB [biblioteca de empréstimo gratuito de livros virtuais], o protocolo agora anunciado entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria de Estado da Cultura para disponibilização de livros em unidades de saúde. São excelentes ideias que podem carecer de alguma afinação, mas temos de as implementar com inovação. Em 2022, quando começámos a falar do cheque-livro, apresentámo-lo com cem euros. Se os estudos mostram que o leitor português diz ler quatro livros por ano, temos de promover a compra regular e consistente – que não se faz com 20 euros. Por outro lado, temos vastas zonas do nosso território onde não há livrarias. Por exemplo, se um jovem de Trancoso quiser ir a uma livraria, vai ter de viajar uns 80 quilómetros até Viseu, o que esgota largamente os €20…

Os problemas com a Chave Móvel Digital, enfrentados por uma geração “tecnológica”, não ajudaram…
Tenho cinco filhos com idades de 24, 23, 19, 10 e 7 anos. São impacientes: pegam no telemóvel e a coisa acontece. Neste caso, “afinal há chave móvel, e é preciso fazer isto e aquilo, e não acontece logo”… E há ainda uma característica cultural muito nossa: o “depois faço”. Na primeira semana da iniciativa, foram emitidos vinte mil cheques-livro. Mas, ao longo dos quase seis meses de duração, foram emitidos 45 mil. E temos um desfasamento enorme entre o número de cheques-livro emitidos e o de utilizados: 14 mil! Então, 14 mil jovens ultrapassaram a barreira do valor baixo e da Chave Móvel Digital, e depois não utilizaram o cheque-livro? €20 que seja é um livro, aproveitem!

Até que ponto está a APEL preocupada com o frenético mercado do livro em segunda mão?
Preocupa-nos porque essa contínua transação levanta questões: então e o direito de autor? Se outro alguém está a monetizar, em que medida é que o autor tem condições para viver da sua atividade? Emprestar livros, sempre se emprestou: ajudou a criar hábitos de leitura, tal como as bibliotecas, para as quais estamos a tentar aumentar o orçamento. Esta partilha do livro é positiva se estiver enquadrada para preservar o direito do autor e os direitos conexos. Por outro lado, há a questão da cópia ilegal. Este é um problema difícil de resolver, transversal ao audiovisual, à música, aos média. Mas não vamos baixar os braços: temos de colocar formas de monitorização e de fiscalização, ser assertivos na penalização dessas situações. Mas nas redes sociais há grupos com dezenas de milhares de pessoas a dizerem: “Olha, manda-me o PDFzinho.”

A APEL já decidiu se participa, ou não, na BiblioLAB?
Estamos disponíveis para colaborar com a DGLAB no sentido de ajustar o modelo pelo qual se optou. Não conseguimos compreender porque é que foi feito um concurso público, e atribuído um valor para a implementação de uma plataforma que já existia, para questões relacionadas com a formação e a manutenção, mas… não para a aquisição. Quem compra, hoje, livros para uma biblioteca? O Estado português. Não é esta plataforma que chega aos editores e diz: “Quero uma margem para disponibilizar os livros.” Quantos livros físicos se compram para bibliotecas? Qual é o valor que se gasta na aquisição de livros novos e na reposição dos que se vão gastando? Há que partilhar números para termos uma noção daquilo de que estamos a falar: em 2024, foram comercializadas 14 700 novas referências no mercado português. Oito mil de referências importadas, sete mil de editores nacionais. Cerca de mil destas novas referências valem praticamente 50% do mercado em unidades [vendidas]. Se as colocássemos em cada uma das bibliotecas do nosso país, estaríamos a falar de 350 mil unidades. Se estas unidades valessem €10, estaríamos a falar de três milhões e meio de euros. As bibliotecas portuguesas compram 350 mil livros? A conversa tem de começar por aí: qual é o catálogo que existe hoje? Nos últimos larguíssimos anos, qual é o trabalho de atualização de catálogo que está a ser feito? Não sendo a biblioteca a fazer compras de livros físicos, que seja o Estado português a investir, que diga qual é a verba disponível, até para que nós, editores, possamos dizer: “OK, para este tipo de produto digital, para X unidades de leitura, para X títulos comprados, o preço é este.”

Trinta livros novos são lançados por dia em Portugal. Há uma bolha à espera de rebentar?
É, de facto, um dos debates importantes que temos de ter de forma transparente no meio livreiro e editorial. O que acontece a esses livros? Ou têm o boost inicial e vendem, ou não vendem e regressam ao stock. A APEL apresentou no Book 2.0 de 2024 um estudo sobre sustentabilidade no qual é referido que, ao longo de dez anos, o livro vai e volta sete vezes dos armazéns para os pontos de venda. O que significa que em largo período eles estão, de facto, fechados nos armazéns. É uma corrida para a frente, o rebentamento da bolha é um dos riscos. Não estou a dizer com isto que não se deve publicar: quem publica faz a sua avaliação e as suas apostas. Há livros que compensam e há livros que são muito malsucedidos? É verdade. Mas cuidado, pois os malsucedidos vão-se acumulando, e alguém está a pagar espaço e transporte. Reduzimos as tiragens? Bem, o custo unitário sobe. Como é que resolvemos isto? Lendo mais. Quando o mercado está a crescer, tudo se acomoda. Mas sabemos que isto é cíclico e que, depois, vêm períodos de contração. Temos de estar preparados e salvaguardar o ecossistema. Todos somos importantes.

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