O objetivo da Amazon é que o Alexa seja capaz de dar respostas mais rapidamente aos utilizadores, nem que seja por uma questão de segundos. O racional que explica que se pretendam velocidades de resposta mais rápidas é que o utilizador pode ser mais facilmente convencido a fazer determinada compra se não tiver de esperar alguns segundos por uma resposta.
A Amazon pretende ter chips personalizados que conseguem executar grandes volumes de cálculos necessários para oferecer uma boa experiência de utilização e que não sejam ávidos consumidores de bateria.
Recorde-se que também a Google e a Apple pretendem respostas mais rápidas precisamente para cultivar a imagem de que tem soluções tecnológicas que funcionam e que funcionam quase de imediato. A Apple trabalhou numa GPU personalizada para o iPhone e que garante o processamento de instruções de voz de uma forma mais veloz. Estas tecnológicas pretendem conseguir responder de forma satisfatória a pedidos de voz cada vez mais complexos e prolongados.
Segundo o The Information, a Amazon está também a desenvolver chips para os Amazon Web Services, desta feita focados na aprendizagem das máquinas. Esta será uma hipótese mais remota, tendo em conta o portefólio de empresas que usam este tipo de serviços e que podem obter os resultados de que precisam apenas treinando e simulando modelos algumas vezes por semana ou mês.
A Amazon declinou comentar a notícia, mas sabe-se que existem várias empresas gigantes e startups a fazer experiências neste campo, tentando encontrar a interface de voz ideal para aparelhos inteligentes.