Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, deu a conhecer algumas quanto à data substituição das emissões da "antiga" TV em sinal analógico pela nova TDT.
Em declarações proferidas na Comissão de Ética da Assembleia da República e reproduzidas pelo Correio da Manhã, Relvas lembrou que a conjuntura é pouco favorável ao switch off determinado pela Comissão Europeia: "Temos de saber se, em Março, depois de mais uma campanha promocional que arranca em Outubro, e que tem um investimento significativo, estaremos em condições de pedir a um milhão de portugueses para fazerem um investimento entre os 30 e os 50 euros por descodificador para continuarem a ver os mesmos quatro canais".
Hoje, os quatro canais generalistas já estão a ser transmitidos em TDT em algumas regiões do país.
Depois destas emissões experimentais, deverá seguir-se o fim das emissões com o sinal analógico (que estreou as primeiras transmissões de TV em Portugal) e o início das emissões com o sinal digital da TDT para todo o País.
Esta migração pode implicar a compra de um descodificador específico, caso o televisor não seja compatível com a norma MPEG4.
É ainda possível que uma parte (ainda que reduzida) das antenas instaladas nos telhados das casas possa ter de ser substituída.
Se depender da reunião com os canais de TV, dificilmente a TDT será lançada dentro das datas determinadas pela Comissão Europeia. No passado, os responsáveis da SIC, RTP e TVI já se queixaram da forma como o processo foi conduzido. E nem todos estes canais acederam a passar as campanhas de divulgação do início das emissões de TDT.
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