Pedro Veiga, presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), lembra que o número de endereços registados no domínio .pt duplicou cinco meses depois da liberalização iniciada a 1 de maio.
«Neste tempo todo só se registaram seis conflitos. O que prova que a liberalização não tornou o registo de endereços uma selva de cybersquatting que algumas pessoas tanto temiam», informa Pedro Veiga, presidente da fundação que gere a atribuição de endereços .pt, quando inquirido pela Exame Informática.
Mais de 80% dos registos efetuados após a liberalização têm uma duração de um ano. Pedro Veiga recorda que, ao contrário do que acontecia antes da liberalização, é possível registar um endereço depois de ser abandonado por outro utilizador.
Apesar de admitir que atual conjuntura pode vir a produzir impacto na procura de endereços, o presidente da FCCN considera que o meio milhão de endereços é um «marco histórico, que prova que há maior confiança no registo de endereços em.pt».