
Hoje, fala-se da Internet das coisas… mas pode não demorar muito para que se comece a falar também da Internet do corpo humano ou, pelo menos, da Internet de alguns órgãos do corpo humano.
Inquirido pelo El Pais, Paul Horn dá o mote para esse tempo em que a humanidade estará literalmente conectada: "No futuro, poderemos implantar microchips e conectar o corpo à Internet. As aplicações na área da saúde e da bioengenharia serão enormes. E pouco importa o receio quanto à perda da privacidade. É algo que vai acontecer".
O ex-investigador da IBM refere que o mundo das tecnologias conseguiu transformar tudo o que o rodeia, mas recorda que esta mudança constante só se tornou possível porque a miniaturização dos chips e dos processadores assim o permtiu.
De acordo com Paul Horn vai ser possível continuar a desenvolver chips de silício mais pequenos e rápidos durante os próximos 10 anos.
Sem querer avançar com previsões quanto aos sucessores da geração de silício, Paul Horn aproveita para lembrar que ainda há muito trabalho a fazer no desenvolvimento de materiais alternativos: "Hoje conseguimos colocar mil milhões de transístores num chip. Mas ninguém sabe se vamos conseguir fazer o mesmo com grafeno".