“Oh, esqueci-me!” Quantas vezes lhe saiu esta exclamação da boca? Nuns casos, o episódio pode ser vivido com algum embaraço por falhar um compromisso; noutros, é provável que dê por si a pensar se o lapso poderá ser um sinal de perda de faculdades. Não por acaso, e num tempo em que a expressão “redes sociais” estava ausente no nosso léxico, um anúncio televisivo popularizou-se pelo “quase me esquecia de jogar no Totoloto!”, proferido pelo jogador enquanto dava uma palmada na testa. Num País que venera os jogos e as apostas, isto chega a causar mais transtorno do que esquecer ou confundir nomes de familiares ou saltar datas importantes (casamento, aniversários e afins).
Outras vezes, uma pessoa é capaz de jurar que certo episódio aconteceu assim, percebe depois que a história era outra e questiona-se sobre se a confusão se deveu a distração, falta de descanso ou aos restos da ressaca de uma noite de copos.