Maison Hullibarger, 18 anos, morreu no passado dia 4 e o funeral realizou-se quatro dias depois. A cerimónia religiosa católica ficou a cargo do padre LaCuesta, mas as suas palavras não cairam bem à família do jovem estudante da Universidade de Toledo, que levou a sua indignação aos meios de comunicação.
“Estava ali a condenar o nosso filho, basicamente a chamar-lhe pecador. Questionava-se ele se teria arrependido o suficiente para poder ir para o céu. Mencionou ‘suicídio’ mais de seis vezes”, lamentou o pai, Jeff Hullibarger, em declarações ao Detroit Free Press. A certa altura, durante a cerimónia, conta o pai ao canal local ABC 13, que pediu ao sacerdote, discretamente, que parasse, mas sem resultados.
“Queriamos que celebrasse a forma como Maison viveu, não como ele morreu”, queixa-se, por sua vez a mãe, que acredita que o padre aproveitou a ocasião para “dizer a toda a gente o que pensa do suícidio”.
Na última quinta-feira, a Arquidiocese de Detroit reagiu, em comunicado, ao caso, reconhecendo que os comentários do padre foram “inapropriados” e garantindo que não vai voltar a realizar funerais tão cedo. “Compreendemos que uma situação insuportável se tornou ainda mais difícil e lamentamos por isso”, lê-se na nota enviada ao Detroit Free Press.