A manteiga de amendoim, que começou a ser produzida em massa nos EUA, em meados do século XX – onde era misturada com grandes quantidades de açúcar e produtos químicos –, acabou por ganhar popularidade em todo o mundo.
Na sua forma mais pura, a manteiga de amendoim é rica em proteínas e a crescente preferência por parte de desportistas fez crescer a sua popularidade nas redes sociais, principalmente em Instagrams ligados ao fitness.
Para Andrew Smith, especialista em alimentação e autor do livro Peanuts: The Illustrious History of the Goober Pea, a popularidade da manteiga de amendoim faz parte de uma “conspiração vegetariana”, conforme afirmou ao The Independent.
Tudo começou com John Harvey Kellogg – que começou a fabricar cereais com o irmão. “Ele era vegan e na altura estava a tentar muitas coisas novas. Ele queria saber como substituir a manteiga normal por uma manteiga vegan”, conta Smith.
“Naquela época, as pessoas tinham muitos problemas de dentes, por isso era difícil comerem coisas como granola, então ele começou a moer tudo. Um dia, por acaso, moeu amendoim e acabou por descobrir aquilo que todos conhecemos hoje”, acrescenta.
A popularidade do produto cresceu significativamente quando Kellogg misturou a pasta de amendoim com açúcar e gordura. Começaram a surgir pequenas empresas de manteiga de amendoim em todo o país e, quando se deu a crise económica de 1929, o produto tornou-se um alimento barato para as famílias em dificuldades.
Para os fãs desta pasta, as notícias não podiam ser melhores. Segundo Smith, vamos continuar a encontrar este produto nas prateleiras de todo o mundo. Países como Índia e China começaram a comprar mais amendoins e a produção de manteiga de amendoim parece não ter fim à vista.