Já estão contados os votos para os órgãos nacionais do PSD. No Conselho Nacional, o mais relevante entre congressos do partido, a lista oficial de Rui Rio, encabeçada por Pedro Santana Lopes, conseguiu 34 (de 70) lugares. Não chega à maioria mas é superior ao resultado que Passos Coelho obteve há dois anos (33).
Carlos Eduardo Reis, apoiante de Santana nas diretas, conseguiu que a sua lista chegasse aos 13 conselheiros, ao passo que um conjunto de militantes encabeçado pelo presidente da distrital de Setúbal, Bruno Vitorino (que se manteve neutral na disputa interna de janeiro), obteve nove assentos.
À VISÃO, o conselheiro nacional que encabeçou a segunda lista mais votada diz estar “bastante satisfeito” com o resultado apesar de considerar que pode “sempre fazer-se melhor”. Os 13 lugares neste órgão representa uma duplicação do resultado que alcançou há dois anos no congresso de Espinho, quando encabeçou a terceira lista mais votada e elegeu sete conselheiros.
Apesar de a lista oficial não ter alcançado a maioria dos lugares do órgão máximo entre congressos, os apoiantes dos dois candidatos estão satisfeitos com o resultado. O tumulto gerado pela composição desta lista fez com que surgissem listas de dissidentes nas últimas horas antes do limite da entrega da candidatura e do lado dos dois apoiantes temia-se um resultado mais fraco.