Segundo os Capacetes Brancos, ONG dedicada ao resgate de vítimas das zonas sob controlo dos rebeldes, registaram-se pelo menos 40 mortos e centenas de feridos devido à utilização de “gás cloro tóxico”.
Já a organização médica síria e americana, outra ONG, falou num total de 41 mortos e também em centenas de feridos.
Por sua vez, o Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou que morreram 80 civis, metade dos quais devido a asfixia resultante do colapso das infraestruturas (inclusive de abrigos).
A agência oficial síria, SANA, nega qualquer responsabilidade das forças sírias e alega que “as denúncias do uso de substâncias químicas em Douma são uma tentativa clara de impedir o progresso do exército”, que na sexta-feira iniciou uma ofensiva contra os rebeldes naquela zona.
A Rússia já negou também que o regime sírio tenha usado armas químicas em ataques na cidade de Douma, último bastião rebelde nos arredores de Damasco, na Síria, após acusações dos Estados Unidos e denúncias de várias associações.
“Nós negamos veementemente essa informação”, disse o general Yuri Yevtushenko, chefe do departamento russo que está em negociações sobre o conflito na Síria, citado por agências noticiosas russas.
O responsável acrescentou que, “assim que Douma for libertada”, a Rússia enviará para o local “especialistas em armas nucleares, químicas e biológicas para recolherem dados que confirmem que as acusações [dos Estados Unidos] são falsas”.