O documento do Conselho de Segurança da ONU, a que o britânico The Guardian teve acesso, revela que são já 15 mil as pessoas que viajaram para a Síria e para o Iraque para combater ao lado do Estado Islâmico e outros grupos extremistas semelhantes. Segundo o relatório, os voluntários têm origem em mais de 80 países, incluindo vários que nunca tiveram “desafios em relação à Al Qaeda”.
Estes números levam as Nações Unidas a falar numa “escala sem prececedentes’ de jihadistas estrangeiros.
Embora o relatório não apresente uma lista dos 80 países que apresenta como fontes de voluntários extremistas para o Iraque e para Síria, tem sido tornado público, nos últimos meses, que os apoiantes do Estado Islâmico têm origens tão diferentes como França, Rússia, Reino Unido, Maldivas, Chile ou Noruega.
Na semana passada, o comandante da polícia britânica Bernard Hogan-Howe estimava que cinco pessoas deixam o país todas as semanas para se juntar às fileiras do Estado Islâmico.