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Descontos pouco agressivos não ajudam a “empurrar” os clientes domésticos para o mercado liberalizado. Para as famílias com consumos moderados de eletricidade e gás, a poupança pode não exceder alguns euros por ano. Porquê, então, mudar já de fornecedor, se o podemos fazer até final de 2015? Existe, pelo menos, um milhão de razões uma por cada consumidor que já fez a migração.
A VISÃO selecionou cinco consumos reais, em Lisboa, efetuados no final do ano passado por diferentes famílias, e introduziu os dados no simulador que a Deco/Proteste disponibiliza na internet (a ERSE também tem um). Os resultados são publicados nos quadros acima, indicando os melhores preços para cada situação.
Basta pegar nas suas faturas do gás e da eletricidade, conferir se os consumos e valores se assemelham aos seus e, de seguida, fazer as contas para perceber se está, ou não, a perder dinheiro por ainda não ter abandonado o mercado regulado.
Se os seus consumos de eletricidade e gás não forem muito elevados, as ofertas do mercado livre não parecem muito apelativas, especialmente na eletricidade. Já no gás, a vantagem de mudar parece ser maior mas, neste como noutros casos, preste atenção às letras pequenas impressas no final dos contratos. Alguns operadores exigem períodos longos de fidelização, ameaçam com penalizações quem mudar antecipadamente de fornecedor e exigem pagamento por débito direto. Uma vez no mercado liberalizado, os clientes domésticos dificilmente escaparão aos aumentos trimestrais da eletricidade e do gás, embora o operador garanta sempre o desconto de 2% a 5% sobre as tarifas transitórias do mercado regulado, que serão revistas de três em três meses.