Finalizada a relapsa visita a Portugal da Troika (mais uma vez por causa da 7ª avaliação), reunem-se hoje, a 13 de Maio/ 2013, os ministros europeus de Finanças do Eurogrupo (países da zona Euro) e do Ecofin (os 27 da UE), para analisarem a finalizarem a 7ª avaliação e a disponibilização da 8ª “Tranche”. O conselho de ministros de ontem Domingo, 12, “decidiu” pelas medidas de “corte” adicional aos reformados e pensionistas.
Após ter dito (há alguns dias) “Não” a esta “medida”, a estes “cortes”, o partido da coligação liderado por Paulo Portas disse que “Sim”, juntando-se ao Psd na validação daquelas “medidas”. O PP voltou atrás e a coligação entregou a sua soberania à Troika e às suas exigências. Pressão e “chantagem”, levaram a que estes “cortes” fossem apressadamente “decididos”, a coligação alinhou nas medidas da Troika – que decide por nós, governa(se) enquanto nos (des) governa.
O principal partido da oposição opõe-se aos “cortes”, o Pcp e o Be seguem uma oposição que se limita a reagir “contra” os cortes e contra toda a política do governo. A nossa oposição reage sem ter um percurso paralelo e afirmativo de medidas e de qual a política a seguir: se no Euro, se fora do Euro, políticas alternativas, na agricultura, no turismo, no combate à (des)uniformização fiscal no seio da UE, etc., etc. O Be muito tem escrito acerca de todos estes temas, enquanto de viva voz faz (também) oposição reactiva.
Reina a oposição reactiva e em coro, que nada mais faz do que se opor – ponto por ponto – às medidas/ cortes que este governo se orgulha em conseguir, à custa do sacríficio dos “fracos”. Este governo é forte com os fracos e fraco com os fortes – monitorizado por “Eles”.