Que as fachadas dos edifícios do Porto escondem pátios simpáticos não é novidade, mas às vezes revelam surpresas. O número 61 da Rua das Oliveiras, junto às Galerias Lumière e ao Teatro Carlos Alberto, abre-se para um corredor de pedra, decorado com tapetes, a aguçar a curiosidade de quem ali passa. Foi assim que demos com um jardim, rodeado por um hotel, onde os hóspedes se cruzam com quem mora por aqui. O Selina, primeiro hotel na Europa da cadeia internacional com o mesmo nome, acaba de inaugurar no centro da cidade. É um alojamento de perfil amplo, no qual cabem um hostel, suites e áreas comuns dispostas em redor de uma praça enorme que se quer aberta à cidade.
Com unidades de alojamento que podem ir de retiros e glamping, em locais remotos, até palácios, no centro de uma cidade, o Selina “procura lugares com charme e vida local”, frisa Teresa Moreira, presidente do grupo em Portugal. E que estejam na rota daqueles que viajam pelo mundo sempre ligados a um computador. A cadeia, fundada no Panamá em 2014 pelos israelitas Rafael Museri e Daniel Rudasevski, conta atualmente com unidades em 28 destinos. Depois do Porto, Lisboa é a cidade que se segue, estando ainda prevista a abertura de uma unidade na Ericeira e de outra em Vila Nova de Milfontes ainda durante o próximo ano.
Com 190 camas e mais de meia centena de quartos – entre dormitórios (com quatro, seis e oito camas) e suites de três categorias diferentes (Standard, Deluxe e Unique) –, o Selina tanto recebe viajantes de mochila às costas como famílias com crianças e casais em viagem. As áreas comuns incluem um bar, uma cafetaria com menus de pequeno-almoço e um jardim, onde está uma food truck a servir tacos com sabores nacionais. Além de uma agenda com concertos e exposições, há também aulas de ioga e, em breve, abre o cowork, para quem precisar de um lugar (bem simpático, diga-se) para trabalhar.
Selina Porto > R. das Oliveiras, 61, Porto > T. 22 013 5302 > €19 (dormitório) a €200 (suite)