1. Chapitô à Mesa
Todas as quintas, a partir das 20h, o fado tem encontro marcado com o Chapitô à Mesa, na Costa do Castelo. Durante o jantar, os fadistas Maria Carvalho e Gustavo Pinto Basto, que cantam semanalmente, animam as noites com as suas atuações. Mas o fado não é a única novidade do restaurante que deixa Lisboa entrar pelas janelas. A ementa acabada de criar traz à mesa o filete de robalinho com açorda de camarão (€20) e o borrego estufado com batatinha corada, grelos e nabo caramelizado (€20), entre outras sugestões. Agora, silêncio que se vai ouvir o fado. Costa do Castelo, 7, Lisboa > T. 21 887 5077 > seg-dom 12h-16h, 19h-22h30
2. Casa do Capitão

O palco, montado no terraço da Casa do Capitão, uma casa virada para as artes, principalmente para a música, com concertos ao vivo e DJ sets, vai continuar a receber artistas, todas as semanas, até ao final do verão. Com uma programação cultural variada, recebe nesta quarta, 28, os artistas da banda The Grand Sun, composta por António Reis, João Ribeiro, João Simões e Miguel da Costa Gomes e os ritmos pop dos Them Flying Monkeys, pelas 18h. O final de tarde prossegue com uma sessão do filme Gaming the Real World de Anders Eklund, inserido na Cine Hub Lisboa, pelas 19h. Terminando aao som do dj set com Rádio Cacheu, por volta das 20h30. Já, nesta quinta, 29, a programação abre com Monday, o projeto a solo de Cat Falcão (Golden Slumbers), seguindo com Filipe Sambado, pelas 19h, participante no Festival da Canção, interpretando o tema original Gerbera Amarela do Sul que o consagrou vencedor do voto do júri e lhe rendeu o 3º lugar no pódio da final. Para a despedida, conta-se com o Dj Cucurucho, espanhol na origem, africano de coração, residente em Paris e apaixonado por Lisboa. Na sexta, 30, às 18h30, é a vez de Pongo, ex-vocalista dos Buraka Som Sistema, ocupar o palco com um trabalho a solo. No Dj set apresentam-se Cigarra + R Vincenzo. Hub Criativo do Beato > R. do Grilo, 119, Lisboa > T. 21 603 3429 > qui-sex 17h-22h30, sáb-dom 10h-22h3
3. Mini Bar

A música sempre teve um lugar de destaque no Mini Bar, o bar gastronómico do chefe José Avillez, no Chiado, apostando-se nos DJ sets nas noites de sexta e sábado, das 20h às 22h30, e mais recentemente, na música ao vivo, às quintas, com diferentes sonoridades. “É um espaço para quem gosta de comer bem e procura alguma sofisticação e entretenimento, mas sem qualquer pretensão”, diz o chefe. “Infelizmente, os bares e as discotecas ainda não puderam retomar a sua atividade com normalidade. Alguns têm feito um extraordinário trabalho de adaptação. Depois de tempos tão difíceis, todos precisamos da alegria, da descontração e da sensação de evasão que a música nos traz”, sublinha. À mesa, não faltam boas sugestões, como diamantes de flor de sabugueiro, margaritas (não para beber, mas para comer) ou foie gras com algodão-doce e framboesas da época. R. Nova da Trindade, 18, Lisboa > T. 21 130 5393 > seg-dom 19h-22h30 > bilhetes para os concertos em minibar.pt
4. JNCQOUOI Asia
Com ambiente descontraído, o novo bar Ganda, no interior do restaurante JNcQUOI Asia, na Avenida da Liberdade, é o sítio perfeito para ir beber um copo embalado pela música do DJ residente (Taby, Sabrina Spelman, Sofia Gião, entre outros), entre as 18h e as 22 horas. O bar, com acesso ao terraço, tem uma carta de cocktails de inspiração asiática, assinada por André Melhor, em que se destaca o Chang Thai (€12), com vodka de coco, lima kaffir e citronela, xarope de galanga, malagueta, sumo de ananás e chili flakes. Para acompanhar, aqui ficam algumas sugestões: bao de caranguejo de casca mole (€19), dumpling de cogumelos (€11) ou satay de frango (€14). Av. da Liberdade, 144, Lisboa > T. 21 051 3000 > seg-dom 12h-22h30
5. Otro

Ainda antes da pandemia, já a música fazia parte da experiência à mesa no restaurante Otro, com ementa assinada pelo chefe Vítor Sobral, assente nos produtos de qualidade, destacando-se os carabineiros, o camarão-tigre, a trufa, o caviar, o foie gras e também o bacalhau.
Nessa altura, a música gravada fazia-se notar, no início do jantar, de uma forma mais calma, aumentando de som e de ritmo ao longo da refeição. Agora, apostou-se num DJ convidado que anima as noites de quinta a sábado, a partir das 20 horas. No final da refeição, deixe-se ficar a ouvir música e a saborear um dos cocktails da lista, enquanto não pode voltar às pistas de dança. R. Rodrigues Sampaio, 94, Lisboa > T. 96 362 0129 > ter-sáb 18h30-22h30
6. Bicaense
Desde finais de abril que o restaurante Bicaense aposta numa ementa de sabores mexicanos, criada pelo chefe Aaron, da conhecida taqueria Pistola y Corazón, entretanto encerrada, e num bar com base na tequila e no mescal, em que se destacam os jarros de margaritas a preços bem acessíveis. Tudo isto poderá ser saboreado ao som de música de DJ (“desde os mais novatos a nomes conhecidos”), de quarta a sábado, entre as 19h30 e as 22h30. “A ideia foi ajudar os DJ e, claro, animar estes jantares”, diz Eduardo Viegas, um dos responsáveis pela nova vida do Bicaense. R. da Bica de Duarte Belo, 42A, Lisboa > T. 21 139 7424 > ter-sáb 18h-22h30
7. Viagem nas Horas
Quando se passa pela montra do bar Viagem nas Horas, a dois passos do Mercado de Arroios, é o gira-discos junto à janela que chama a atenção. Mas bastam dois dedos de conversa com o proprietário, o angolano Ricardo Maneira, ou DJ Rykardo como é conhecido, para perceber a presença daquele objeto. Depois de um ano sem trabalho, Ricardo decidiu abrir um bar que liga os vinhos e os petiscos à música, escolhida pelo próprio a partir da sua coleção de vinis: bastante jazz, música brasileira, latina, música negra. O bar dá palco a vários parceiros: o pão é da padaria vizinha Terrapão, o húmus e a baba ganoush do restaurante do Médio Oriente Mezze, outro vizinho, e os aperitivos são da cantina do Templo Hindu. R. José Ricardo, 1, Lisboa > seg-sáb 16h-22h30
8. Village Underground Lisboa

A música faz parte do ADN do Village Underground Lisboa, um projeto que associa um cowork para indústrias criativas, a atividade cultural e uma cafetaria, em Alcântara, agora com entrada própria pela Avenida da Índia. Ali, de quarta a sábado, há concertos e DJ sets. Para esta quinta, 29, está marcada uma performance do DJ Quesadilla, na esplanada, seguindo-se, a partir das 20h, o concerto dos Motherflutters, o duo composto por André Cameira (flauta/voz) e Filipe Cameira (guitarra/voz), na sala. Na sexta, 30, a partir das 19h, pode ouvir-se O/B Djs na esplanada. E no sábado, 31, o final de tarde está a cargo de Jonh-E. Para petiscar, há queijo de cabra panado com cebola confitada, rúcula e azeite de trufa (€7), quesadilla com mozarela e legumes salteados (€7,50) e, para sobremesa, tarte de banana, doce de leite e chantilly (€4,50), entre outras opções. Av. da Índia, 23, Lisboa > T. 91 111 5533 > seg-dom 12h-22h30
9. Selllva

É bom, e estranho ao mesmo tempo, ver Bruno Dias, DJ do Jamca, a pôr música à luz do dia, num ambiente que nada tem que ver com a discoteca no Cais do Sodré. Agora, de quarta a sábado, a partir das 18h30, o DJ ocupa a esplanada do restaurante Selllva, na Avenida Mouzinho da Silveira. Ali, podem faltar a pista de dança e as idas conturbadas ao bar, mas assim que começamos a ouvir a música, por momentos, parece que estamos na mítica discoteca lisboeta. Depois de mais de um ano parado, “é bom sentir liberdade novamente”, diz Bruno Dias. Para esta nova morada, escolheu os êxitos dos anos 70 e 80, “com ritmos mais calmos”, dos The Doors, The Rollings Stones, Depeche Mode, Clash e The Cure, entre outras bandas que nos lembram as noites no Jamaica. R. Mouzinho da Silveira, 32, Lisboa > T. 21 599 8814 > seg-dom 8h-22h30
10. Casa da Pedra

A uma ementa descomplicada, maioritariamente de raz italiana, Roberta Medina juntou, na Casa de Pedra, no Parque da Bela Vista, uma agenda cultural com assinatura Rock In Rio. Há muito para assistir enquanto se saboreia o linguini clássico (€9), com lascas de grana padano, e o tortellini de carne pomodoro (€9), preparado com molho de tomate caseiro, manjericão fresco e tomate cherry, entre outros pratos. Nesta quarta, 28, inserido no projeto Bizarro, sobe ao palco, pelas 19 horas, This is Not Indie Music, pelas 19h. Na quinta, 29, apresenta-se Tchapo, que dá voz ao projeto Prata da Casa , com curadoria especial da associação Chelas é o Sítio. É caso para dizer: “Eu vou.” Parque da Bela Vista, Av. Dr. Arlindo Vicente, Lisboa > T. 91 080 0326 > ter-dom 12h-22h30, sáb-dom 9h-22h30 > casadepedra.pt
11. Fábrica Braço de Prata
De terça a sábado, por agora na esplanada, há concertos de jazz, world music, música latina e indie, a partir das 20 horas. Marque na sua agenda, nesta sexta. 30, Orlando Santos, músico-compositor leva a este palco o legado de Bob Marley e de Ben Harper. Admirador da cultura jamaicana, Orlando Santos mergulha pelo soul, blues e reggae. Para ouvir, no sábado, 31, há varios artistas, como Hélder Moutinho, Vítor Zamora, Yami, Miguel Silva, Micael, Mbye Ebrima e Bubacar Bjabaté. Para assistir ao ar livre, com toda a segurança. À mesa, vale a pena experimentar as sugestões do restaurante Espinoza, que usa os produtos da pequena horta. R. da Fábrica de Material de Guerra, 1, Lisboa > T. 92 573 7045 > ter-sáb 19h-22h