“Pela minha experiência de vida, sei que hoje é tudo incrível e que amanhã pode deixar de ser. Portanto, é aproveitar o momento, respeitar quem nos cumprimenta”

Foto: José Carlos Carvalho

“Pela minha experiência de vida, sei que hoje é tudo incrível e que amanhã pode deixar de ser. Portanto, é aproveitar o momento, respeitar quem nos cumprimenta”

Esta entrevista carece de uma declaração de interesses. Em abril de 2009, a VISÃO publicou um grande artigo retratando a vida de 12 desempregados, um grupo que acompanhou ao longo de um ano, enquanto essas pessoas procuravam trabalho. Cátia Goarmon foi uma delas. Quando a conhecemos, estava parada há sete meses, a receber o máximo do subsídio de desemprego, depois de vários anos como account numa empresa de licenciamento de marcas. Aproveitava então o tempo livre para acompanhar os dois filhos pequenos, e fazer pulseiras de prata e malas com restos de tecidos, que vendia a amigos. E estudava à noite, na Universidade Atlântica, no curso de Marketing e Comunicação Empresarial. Em julho de 2010, regressou às páginas da revista porque tinha arranjado emprego, ao mesmo tempo que fora selecionada para fazer o curso Jumpstart da Universidade Nova de Lisboa, para desempregados. Haveria de se arrepender da escolha: em vez de ir estudar, optou por voltar à farmacêutica onde trabalhara de 1995 a 1998 para vender produtos dermatológicos. Ao fim de nove meses, bateu de vez com a porta, em desentendimento com a chefe. Ainda regressou à Biplano, a empresa de licenciamento de onde saíra em 2008, durante um ano e meio, até o escritório fechar de vez em Portugal. Em maio de 2014, entrou em nova ronda de desemprego. Foi aí que enviou uma candidatura ao concurso Chefs’ Academy. O resto da história, a dos últimos dez anos em que se tornou a cozinheira e apresentadora de televisão Tia Cátia, passou a ser do domínio público. Aqui se põe a conversa em dia, com muitas gargalhadas, mesmo quando o assunto ronda o cancro ou o défice de atenção.

“Não sou uma cozinheira profissional, sou apenas uma aprendiz de feiticeira.” Ainda é assim que se apresenta?
Agora não, já me profissionalizei. Mas comecei, de facto, como uma aprendiz de feiticeira, porque trabalhava noutra área completamente diferente.

Este foi apenas um dos twists que a sua vida deu. Qual foi a sucessão de acontecimentos que acabou por levá-la à televisão?
Tinha trabalhado muitos anos na indústria farmacêutica. Depois saí para o marketing, na área de licensing, para gerir os direitos do Noddy e os outros personagens. Entretanto, em 2008 fiquei desempregada. Nessa altura, voltei a estudar para fazer o curso de Marketing e Comunicação. E regressei à indústria farmacêutica, onde estive para aí dois anos. Portanto, sempre a bater um bocadinho na mesma tecla, a achar que o meu percurso seria por aí.

Quando percebeu que estava errada?
Em 2014, quando fiquei outra vez desempregada, com 42 anos. Nessa altura, pensei: não vou voltar a pôr os ovos todos na mesma cesta. Vou começar a distribuí-los por várias áreas – alguma há de dar. E como toda a vida tinha gostado de cozinhar e diziam que me ajeitava muito bem, pensei que podia ir por aí. Só que, com a idade que tinha, era difícil entrar no mercado de trabalho, onde normalmente se começa muito cedo.

É aí que aparece a hipótese MasterChef?
Jamais deixaria um trabalho onde tivesse um salário fixo para, de repente, ir para um concurso de televisão. Mas como estava desempregada, não havia nada a perder. E concorri ao Chefs’ Academy, da RTP, mas não fui selecionada. Meses depois, a produtora do MasterChef ligou-me a saber se queria fazer um casting para aquele concurso, que era mais adequado às minhas qualificações. Vacilei um bocadinho, porque o outro tinha um formato mais querido, as pessoas iam até ao fim do programa e só depois é que se decidia quem era o primeiro. Este era mais competitivo, coisa que à partida não me agradou, mas lá fui.

Esse passo acabou por mudar a sua vida até hoje, de uma forma curiosa…
O concurso durava 15 semanas, mas na 13ª caí, parti um braço e tive de desistir da competição. Portanto, já aí havia um vislumbre de que, se calhar, o meu caminho não seria propriamente por aquela cozinha pura e dura. Teria mais a ver com aquilo que já tinha feito anteriormente, pelo menos a parte da comunicação e do marketing.

Porque chegou a essa conclusão?
Porque não acabei, não ganhei.

Por causa de um acidente.
Digo sempre que foi o meu pai [que já morreu] que me passou uma rasteira, como quem me transmite: “Calma, que estás a ir com muita sede ao pote e se calhar o teu caminho não é por aí.”

E na realidade não foi.
A atual Disney, na altura Fox, estava à procura de alguém para um programa de cozinha, pois queriam fazer mais conteúdo nacional. E como me viram no MasterChef, contactaram-me para fazer um casting – no primeiro dia ainda estava de braço ao peito. Quando fiz o teste de imagem – nem sabia bem do que se tratava –, eles gostaram e propuseram-me a primeira temporada de Segredos da Tia Cátia, logo com 34 episódios.

Já passaram dez anos, o que é obra em televisão. Qual é o verdadeiro segredo da Tia Cátia?
Acho que é, desde o princípio, ser igual a mim própria, genuína e pouco trabalhada. Já me dá tanto trabalho ser eu – sou várias pessoas, cozinheira, mãe, mulher, costureira –, que arranjar mais um personagem, seria complicadíssimo. O segredo também é ter uma equipa incrível que conseguimos manter ao longo destes anos. Somos mesmo uma família – é um cliché do mais piroso que se pode imaginar, mas a verdade é essa. Até a minha mãe o diz. Portanto, temos a sensação de que o programa não é meu, nem do realizador, nem do produtor. É de todos. E é por isso que transpira esta boa energia.

Está a pensar em dar outra reviravolta na sua vida?
Não estou a pensar nisso. Por mim, é para continuar até ser velhinha.

As receitas que apresenta são mesmo exequíveis. É essa a intenção?
O meu intuito não é mostrar que sei cozinhar, que sei fazer, porque se não soubesse não estaria ali. Quero é que qualquer pessoa que se predisponha a entrar na cozinha e a arregaçar as mangas consiga fazer aquela receita. É mais uma coisa de partilha e não tanto de egos.

O que sentiu ao ver-se na retrospetiva que o 24 Kitchen fez dos seus programas?
Senti que tenho uma enorme capacidade de mudar. Penso que é isso que me mantém no casamento há 30 anos. Todos os anos, ele acha que sou uma pessoa diferente [gargalhada]. É como ter o mesmo emprego, mas não o mesmo trabalho, pois embora esteja na mesma empresa, vou mudando de departamento. Estou sempre a criar coisas novas.

Como A Cozinha da Tia Cátia, em que estamos, e que inaugurou no final do ano passado?
Demorámos horas a pensar como é que íamos chamar a este espaço para workshops… [Risos].

Porque nunca quis ter um restaurante, como os outros cozinheiros?
Seria muito redutor. Para um restaurante ser rentável, há que criar um menu e cingirmo-nos a ele durante muito tempo. Não dá para andar a alterá-lo todas as semanas, como gostaria. Além de que significaria fechar-me numa cozinha e também não era isso que queria. Prefiro partilhar segredos, truques e dicas – não gosto de dizer ensinar porque é um bocadinho pretensioso. Ao longo destes dez anos, tenho feito muitos showcookings pelo País e comecei a ver que havia público para isso. E as empresas têm muita necessidade de ideias para team buildings. Porque não fazer na área da culinária?

Tem corrido bem?
As pessoas conseguem despir o preconceito do estatuto ou da hierarquia que têm na empresa – quando põem o avental, são todas iguais e tornam-se mais humanas. A gastronomia tem esse poder incrível de unir as pessoas.

É mesmo a Tia Cátia que está aqui ou pode ser uma sobrinha?
Sou sempre eu, mas só trabalhamos em família.

Ainda continua a cozinhar para a família toda, como fazia antigamente, ou já passou a bola a outro?
Ainda agora a minha mãe fez 84 anos, o jantar foi aqui e fiz uma feijoada. Mas éramos só 30, a família mais próxima. Quando alargamos um bocadinho, já somos 50.

No primeiro episódio desta nova temporada, reinterpretou os três pratos que apresentou no dia da estreia, há dez anos. É uma metáfora para a sua própria reinterpretação?
Trata-se de três pratos típicos: ervilhas com ovos escalfados, crumble de maçã e folhados com queijo de cabra. A décima vez que faço uma receita, já não tem nada a ver com a primeira, porque tenho necessidade de estar constantemente a mudar, a acrescentar. Sou aquela pessoa que compra uma roupa e tem sempre de lhe dar um toque diferente, de lhe mudar um botão ou tirar um cós. Isto tem a ver com a minha hiperatividade.

Essa hiperatividade está diagnosticada ou é só uma maneira de falar?
Quando o meu filho Manel foi diagnosticado com PHDA [Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção], os médicos disseram que normalmente o pai ou a mãe, ou os dois, poderiam ter. Na altura, tinha recomeçado a estudar, aos 36 anos, e havia um psiquiatra que estava a fazer um estudo de doutoramento sobre doentes com PHDA diagnosticado em adultos, estudantes universitários. Foi aí que descobri. Um dia, li uma frase que dizia que as pessoas com esta perturbação pensam mais até ao pequeno-almoço do que a maior parte das pessoas durante o dia todo.

Isso quer dizer o quê?
Que estamos sempre a pensar, a resolver coisas. Normalmente, quando não se tem maturidade suficiente para gerir esses pensamentos todos que nos assolam constantemente, baralhamo-nos e começamos a ter comportamentos de hiperatividade descontrolada e, mais tarde, comportamentos desviantes. Normalmente não são bons alunos, chumbam, começam a ficar para trás, portanto a ficar desvinculados da sua faixa etária.

Em adultos, o que faz?
Pode ser incrível, porque permite fazer muita coisa ao mesmo tempo e ter muita energia. E que não sejas só uma pessoa, mas várias. Já aprendi a gerir isto, porque pode tornar-se cansativo. Faço listas, tenho agenda e aponto tudo lá. Sonho com receitas, do princípio ao fim. Depois acordo e escrevo.

Como foi passar, de repente, de anónima a uma pessoa conhecida em todo o lado?
Tenho uma grande vantagem, que é não me deslumbrar, porque já sou uma pessoa crescida. Pela minha experiência de vida, sei que hoje é tudo incrível e que amanhã pode deixar de ser. Portanto, é aproveitar o momento, respeitar quem nos cumprimenta. Se não apetecer estar com ninguém, é não sair de casa e está tudo bem.

Porque decidiu fazer uma operação para perder peso?
Tive uma menopausa precoce, no seguimento de uma operação para tirar o útero. Entrei nesse processo muito cedo, sem grande companhia. As minhas amigas, com 40 anos, estavam todas frescas e fofas, para lavar e durar. E depois, nesta mudança toda de vida profissional, tive de resolver: “Vou ficar mais gordinha, paciência, é o que temos disponível no mercado.” Emagrecer não era uma prioridade, embora sempre tivesse cuidados.

Qual é o seu maior pecado?
Adoro uma torradinha. Também adoro Cerelac, mas não como, por razões óbvias.

O que aconteceu agora para se atirar à cirurgia?
Já tinha perdido alguns quilos nestes dez anos, com dieta, não mais de dez neste tempo todo. Tinha chegado aos 90, mas não passava dali. E comecei a preocupar-me com o facto de já ter uma série de comorbidades associadas, como diabetes, hipertensão, colesterol e fibromialgia, que não ajuda na perda de peso.

Que operação foi essa?
Trata-se de uma cirurgia metabólica. Não é só uma operação de redução de estômago, ela vai atuar no metabolismo (o facto de ter tanta gordura a nível visceral fez com que o meu metabolismo ficasse cada vez mais lento). Chama-se porta única, porque é feita através do umbigo, e foi no Centro de Inovação Médica do Porto que me cortaram a parte do estômago que produz a grelina, a tal hormona da fome. Estando o estômago mais pequeno, obviamente não ingiro tantas calorias, ao mesmo tempo que há mais gasto energético, logo, emagreço. Perdi 11 quilos em dois meses. É muito rápido. Agora preciso de perder para aí mais sete.

De que forma é que o cancro da mama impactou na sua vida?
Sabe aqueles casos em que, de repente, as pessoas se tornam melhores? Nada. Fiquei igual. Mas deu-me uma perspetiva diferente. Tinha 18 anos quando o meu pai morreu, sempre tive a noção de que a vida é muito efémera e passa muito rápido e que não passa para todos da mesma maneira. Foi um bocadinho assustador, porque tive um cancro exatamente com a mesma idade em que o meu pai teve.

Tomou o cancro como uma luta assumida. Por ser importante passar uma mensagem positiva em casos como o seu?
A parte emocional é meio caminho andado para ultrapassar o que quer que seja. Claro que quando fui fazer a primeira mamografia e ecografia e o médico me disse depois que tinha qualquer coisa, que não era brincadeira, e que pelo tamanho ia dar muito trabalho, senti um soco no estômago. Estive ali uns minutinhos a digerir a coisa, cheguei a casa, falei com o meu marido, e depois foi do tipo: “Vamos embora, vamos para a frente, fazer o que tem de ser feito.” E agora já está.

E está tudo bem agora?
Sim, mas continuo a ser acompanhada de seis em seis meses, no Serviço Nacional de Saúde. E ainda não fiz a reconstituição mamária.

Qual a maior lição que tira desta década de sucesso profissional?
Sei que aproveitei cada ano, mesmo aqueles mais complicados. E hoje não deixo de aceitar certos pedidos, porque me lembro sempre de que, há dez anos, quando comecei, esses trabalhos ajudaram-me a pagar as contas.

De que tipo de trabalhos está a falar?
Aqueles que me obrigam a, por exemplo, ir daqui até Freixo de Espada à Cinta para fazer um workshop ou deslocar-me a uma escola para falar aos miúdos. Atualmente já poderia não aceitar, mas continuo a fazê-los, de acordo com a minha agenda, claro, pois nunca me esqueço daqueles que me respeitaram e apostaram em mim quando estava a começar, sem experiência nenhuma na matéria.

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