A Casa Aberta foi, durante nove anos, mais do que uma cafetaria com loja dentro. Trouxe uma nova dinâmica às ruas estreitas e típicas da Foz velha. Em meados de dezembro, reabriu, renovada, como restaurante e bar, num desafio que juntou Diogo Baldaque à chefe de cozinha, e sua cunhada, Luísa Gouveia. O gestor entendeu repensar o projeto, apostando na restauração, “pensada quer para os moradores do bairro, quer para quem vive na cidade”, diz-nos Diogo. A carta privilegia a partilha, seja ao almoço ou ao jantar. “Não sendo uma cozinha portuguesa, passa por ter alguns pratos tradicionais”, revela.
A responsável pela carta e pela cozinha é Luísa Gouveia, que passou pela escola Le Cordon Bleu, em Paris, e que esteve no Bull & Bear de Miguel Castro e Silva. É das suas mãos que saem as entradas para partilhar: os peixinhos da horta (€4,50), o mix de cogumelos com pancetta crocante e gema (€9), o tártaro de lombo de vitela arouquesa (€8,50), os ovinhos escoceses (€4,50) – ovos de codorniz envoltos em carne, panados e fritos. Ou as muitas opções de carne nas brasas do forno a carvão: a presa de bellota com batata-doce assada, couves de bruxelas fritas e molho chimiohuri (€17), as costelas de vitela arouquesa com arroz queimado (15) ou, entre outras opções, o costeletão maturado (€52/kg). Quem prefira peixe, encontra o lombo de bacalhau com broa de azeitonas, batata assada e grelos salteados. À sobremesa, o “tudo ao frasco com ou sem wasabi” – pão-de-ló, ovos-moles, leite condensado e natas (€4,50) – tem ganho adeptos. A carta deve ser ampliada em fevereiro, com opções para quem goste de petiscar enquanto toma um copo ao fim da tarde ou pela noite dentro.
Casa Aberta > R. Padre Luís Cabral, 1080, Porto > T. 91 855 7477 > ter-qui 12h30-14h30, 19h30-22h30, sex-sáb 12h30-14h30, 19h30-23h, dom 12h30-15h