Israel prepara-se para absorver o mais poderoso impacto militar desde que entrou na Faixa de Gaza: no Norte está o Líbano, com o Hezbollah, a Sul tem o Hamas na Faixa de Gaza, e muito mais abaixo os Houtis do Iémen, e a Leste o “pai” de todos estes grupos terroristas, o Irão. Todos eles estão na iminência de desencadear um ataque conjugado, ou em vagas, e o objetivo é acabar com a suposta invencibilidade israelita. Está tudo em alerta, incluindo os aliados do Estado judaico, como os americanos, britânicos e franceses.
O Irão quer vingar a humilhação de o líder do Hamas ter sido morto na sua capital, e para isso convocou todos grupos a quem fornece armamento, treino, financiamento e com quem tem uma relação de total domínio. Eventualmente também da Síria virão alguns mísseis, mas com tudo isso conta Telavive. É mais um teste à capacidade de defesa a todos os azimutes da sua Cúpula de Ferro, reforçada pelos meios militares aliados colocados na região.
O último ataque do Irão, há bem pouco tempo, envolveu o lançamento 300 (!) mísseis e drones de todas as categorias, mas muitas dezenas nem sequer chegaram a testar o mais eficaz e moderno sistema de defesa do mundo, que está a ser copiado pelos Estados Unidos e analisado de perto pela NATO. Teerão aprendeu a lição, e agora já não quer ir sozinho, tentando baralhar a defesa israelita com ataques vindos de todos os pontos cardeais.
Em 1967, em apenas seis dias, Israel dominou e venceu um ataque militar de quatro grandes países árabes: Egito, Síria, Jordânia e Iraque, com o apoio do Kuwait, Líbia, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Não será agora que vai vergar, e nas instruções militares israelitas de retaliação já estão as centrais de controlo e comando do Irão, e as mais remotas instalações de enriquecimento e armazenamento de materiais nucleares. O Líbano pode voltar à destruição e desgoverno dos anos 80 do século passado, os Houtis poderão ser os próximos a ver a sua liderança politica e militar decapitada, e o Hamas está desorganizado.
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