Da economia, com felicidade

Os agentes IA vão tornar-nos mais felizes?

Teme-se desemprego em massa e subjugação do humano à máquina ou a quem controlar essas tecnologias. Porém, este processo não está a ser imposto por nenhum governo ditatorial, está a ser alimentado pela nossa adesão ao comodismo ou à necessidade de fazer cada vez mais e mais rápido

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Maximizar produtividade e felicidade? Só com start & stop

Lendo os avanços das últimas décadas na investigação científica na economia da felicidade, obtemos reforço: a felicidade contribui para a produtividade e a felicidade é incompatível com pouco descanso. Individual ou coletivamente, precisamos de caminhar no sentido de produzir melhor, o que significa respeitar o corpo e a mente

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Economia da felicidade: ultrapassar as clivagens do século XX

Não se está preso à ideia de que o crescimento económico é bom ou mau em si, à ideia de que certa classe social é boa ou má em si, que certa forma de organização económica é má ou boa em si. Está-se aberto ao conhecimento científico, aceitando os resultados quanto ao que é mais eficaz a gerar felicidade sustentada nas populações.

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Aumentar os gastos em defesa é bom para a felicidade?

O raciocínio deve ser: alocar o mínimo possível que garganta a paz. Quando há mais ameaças, rever em alta para dissuadir. Quando as ameaças se dissipam, rever em baixa e aproveitar o dividendo da paz

Gabriel Leite Mota
Finlândia: O que se pode aprender com o país mais verde do mundo
Da economia, com felicidade

Assim vamos ter de falar de outra maneira sobre felicidade

De facto, a Finlândia localiza-se numa região do globo com condições climatéricas que parecem muito desfavoráveis para se ser feliz. Depois, também não são reconhecidos internacionalmente por uma gastronomia diversificada e apetitosa (principalmente vendo daqui, por quem foi criado na dieta mediterrânica que, sabemo-lo bem, é das melhores do mundo). E também não são famosos pela sua personalidade aberta e calorosa. Então, como raio se sentem felizes?

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Explicitar a felicidade como desígnio político

Se um determinado partido político entender que a felicidade é o objetivo maior da sociedade, já tem como aferir rigorosamente se as suas políticas e a sua performance está a conduzir a nação a mais ou menos felicidade

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A felicidade e o legado da Economia de Francisco

O Papa Francisco refletiu à luz de um pensamento milenar religioso. A economia da felicidade é um ramo muito recente (tem cerca de 30 anos) da ciência económica e usa o método científico. Mas o facto de haver tais coincidências é auspicioso: significa que há pontes entre quem quer chegar a um mesmo destino, a felicidade, mas escolhe uma perspectiva doutrinária ou o caminho da ciência. É uma comunhão feliz

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

O Portugal-Dinamarca da felicidade

A questão da felicidade é crítica. O mais recente relatório mundial da felicidade ilustra bem este contraste: Portugal, numa lista de 147 países, surge na posição 60 ao nível da felicidade (uma quebra de 5 posições face ao relatório de 2024). A comparação com a Dinamarca é cruel: é que a Dinamarca surge na 2ª posição. Na felicidade, os goleados somos nós

Gabriel Leite Mota
Pessoas felicidade
Da economia, com felicidade

Felicidade: a perceção fundamental

A satisfação que cada um tem com a sua vida é um indicador fundamental e indispensável para a avaliação do bem-estar de uma qualquer comunidade

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Easterlin está morto. Vida longa a Easterlin!

O final do ano de 2024 ficou marcado, na comunidade internacional da economia da felicidade, pelo falecimento de Richard Easterlin, o economista norte-americano conhecido como o “pai da economia da felicidade”

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

8h de trabalho, 8h de descanso e 8h de lazer?

Assim, a questão emerge: 8h de sono é a quantidade medicamente recomendada; 8h parece uma boa dose do tempo diário para o lazer; 8h de trabalho parece razoável. Donde surge, então, o burnout e o stress crónico, que são já uma marca das sociedades modernas?

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A alta performance é incompatível com a carga excessiva

A máxima performance organizacional vai ser obtida quando os recursos humanos não estiverem esgotados nem desmotivados

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

O consumidor-produtor e a felicidade

Todos nós, somos simultaneamente consumidores e produtores. Mais, passamos muito mais tempo das nossas vidas a produzir do que a consumir. E se o sistema está calibrado para ir de encontro às vontades dos consumidores, já não faz o mesmo no que diz respeito às nossas vontades enquanto produtores

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A importância da beleza relacional

De que serve viver numa casa muito bonita, desenhada por um renomado arquiteto, se estiverem podres as relações entre os familiares? Que conforto sentimos ao trabalharmos numa organização com uma sofisticadíssima decoração de interiores se as relações laborais estiverem corrompidas pelo bullying, pela desconfiança e pela competitividade desenfreada? Se formos minimamente empáticos, perturbar-nos-á o lazer num belíssimo hotel se sentirmos que os funcionários vivem exaustos e debaixo de uma tensão permanente

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A importância do humanismo e da felicidade nas organizações

Quando se fala de valores fundamentais como o humanismo ou a felicidade, se não cuidarmos da forma como esses valores estão, ou não, postos em prática nas organizações, corremos o sério risco de se tornarem palavras ocas. Não há humanismo nem felicidade na sociedade se não houver humanismo ou felicidade nas organizações.

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A felicidade e a sustentabilidade ambiental

Uma aposta em transportes públicos movidos a energias renováveis, asseados, frequentes, rápidos, conviventes e confiáveis, aliados à mobilidade suave (nomeadamente as bicicletas) dispensa, quase na totalidade, o uso do automóvel

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A semana de 4 dias e a felicidade

Se há boas razões (de felicidade, ambientais e com sustentação económica) para que se progredisse, no séc. XXI, para uma semana de trabalho mais curta, muitas tendências do mercado de trabalho mundial vão no sentido oposto

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Felicidade: quando a posição importa

A quantidade de bem-estar que o nosso salário, o nosso carro ou até a nossa casa nos trazem depende do seu posicionamento relativo

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

A felicidade nos programas eleitorais

São ainda poucos os governos a nível mundial que fazem uma utilização decisiva do conhecimento da ciência da felicidade e dos indicadores de felicidade ou bem-estar

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Rankingocracia

A vida das nações, das organizações e dos indivíduos está tão condicionada por regras e critérios globais, decididos não democraticamente, mas que são decisivos na competição de mercado internacional, que resta pouco de democracia

Gabriel Leite Mota
Da economia, com felicidade

Lucro bom, lucro mau

A verdade é que há lucros bons e lucros maus. Compete à sociedade discernir em que contextos se formam os lucros bons (os que dão bons resultados parta a sociedade como um todo, e estimulá-los), e em que contextos se formam os maus (os que, no cômputo geral, prejudicam a sociedade, e controlá-los)

Gabriel Leite Mota