Lisboa, 02 jun (Lusa) — Mais de 850 mil pessoas já foram assediadas moralmente no emprego e cerca de 650 mil foram vítimas de assédio sexual, revela um estudo, que mostra que as mulheres são as principais vítimas e os chefes os principais abusadores.
Os dados resultam do projeto de pesquisa “Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho em Portugal”, desenvolvido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), e da responsabilidade da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
De acordo com os dados preliminares, resultado de 1.801 entrevistas, 16,5% da população ativa em Portugal já sofreu, pelo menos uma vez durante a sua vida profissional, uma forma de assédio moral no trabalho.