Santarém, 02 jul (Lusa) — Os arguidos no processo do Banco Insular, em julgamento no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, recorreram da decisão da juíza de não permitir a inquirição, como testemunha, do presidente da Comissão Europeia.
O pedido de audição de José Manuel Durão Barroso foi feito pela mandatária dos arguidos António Franco, Ricardo Pinheiro e Emanuel Peixoto na sequência da entrevista do presidente da Comissão Europeia ao Expresso no final de março.
Nessa entrevista, Durão Barroso afirmou que quando foi primeiro-ministro chamou três vezes o então governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, para saber o que se passava no Banco Português de Negócios (detido pela Sociedade Lusa de Negócios, no âmbito da qual foi criado o Banco Insular, com sede em Cabo Verde).