Lisboa, 08 mai (Lusa)- A VII Convenção do BE termina hoje, depois de um primeiro dia onde vários dirigentes nacionais apontaram as legislativas como um “referendo” ao plano acordado com a ‘troika’ e apelaram à mobilização do eleitorado contra “aquilo que os prejudica”.
Na abertura da Convenção do partido, no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, o coordenador da comissão política do BE, Francisco Louçã, teceu duras críticas ao PS e ao primeiro-ministro, José Sócrates, acusando-o de ter pedido aos militantes socialistas no último congresso um compromisso de “fidelidade pessoal” e de ser responsável, com PSD e CDS-PP, pelo “Estado gordo” — expressão utilizada por Eduardo Catroga – que existe em Portugal e que é o alvo do plano de austeridade.
O líder do BE acusou os governos dos últimos dez anos de terem protagonizado a “destruição da economia do país” com a compra dos submarinos ou as parcerias publico/privadas na saúde e nas grandes obras públicas, no que disse ser uma “aliança” entre o poder político, a banca e as grandes construtoras.