Kurt Eichenwald, jornalista da Newsweek, já se queixou às autoridades de ter sido atacado online anteriormente, mas desta feita as consequências poderiam ser drásticas. Os atacantes sabem que Kurt sofre de epilepsia e enviaram-lhe uma mensagem no Twitter escrevendo que este merecia ter convulsões por causa dos seus posts.
Esta já não é a primeira vez que Eichenwald recebe um destes tuítes. A esposa do autor terá ficado em estado de choque. O tuíte é composto por luzes que brilham de forma intermitente e brusca. «As mudanças rápidas da intensidade da luz ou da iluminação podem desencadear ataques. O alcance mais sensível é entre os 15 e os 25 flashes por segundo (…) A imagem teria de ocupar a maior parte do campo visual. É preciso ser-se muito doente para fazer isto, mas, tecnicamente, é possível», explica Stefano Seri, professor de neurofisiologia na Universidade de Aston, citado pela BBC.
Kurt Eichenwald tem estado sob fogo cerrado por ser manifestamente anti-Trump e, no dia anterior a ter recebido este tuíte, entrou numa forte discussão com um apresentador da Fox News.
O professor Seri recomenda que os doentes de epilepsia devem estar sentados longe dos estímulos, de forma a que os flashes não ocupem todo o campo de visão e manter sempre as luzes da divisão acesas, de forma a que o impacto destes seja atenuado.