De acordo com marcas concorrentes, a IBM terá tirado partido da liderança do segmento dos servidores de grande porte ( mainframes) para promover a venda de software de marca própria e impedir a instalação e consequente comercialização de software da concorrência.
A IBM já reagiu ao anúncio de investigação, relacionando o caso com a campanha e a pressão feita por um grupo de concorrentes alegadamente liderado pela Microsoft, noticia a Bloomberg.
À reação da IBM não será alheio o facto de a investigação da Comissão Europeia ter por ponto de partida uma queixa apresentada pela T3, empresa em que a Microsoft já investiu no passado.
A este dado junta-se ainda um outro: a T3 desenvolve soluções que permitem ativar funções típicas de mainframes em servidores que têm sistemas operativos da família Windows.
Os especialistas estimam que a vendas de mainframes não deverão totalizar mais de quatro por cento das vendas anuais da IBM, mas alertam para o facto de estas máquinas de grande porte potenciarem a venda de software – a ponto de se tornarem responsáveis pela venda de 25% das vendas da companhia.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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