A votação não deixou margem para dúvidas: 189 deputados votaram a favor da nova lei, enquanto 47 votaram contra.
A nova lei prevê que os legítimos autores de músicas, vídeos e aplicações pirateadas possam solicitar às empresas que fornecem acessos à Net (ISP) o envio de alertas e, em caso de a infracção persistir, o corte das conexões usadas para os downloads ilegais, informa o The Telegraph.
A lei dá ainda poderes ao Governo do Reino Unido para solicitar o fecho ou a suspensão de sites usados para promover, distribuir ou vender conteúdos pirateados.
Nesta alínea, há um pormenor que se destaca: a Lei da Economia Digital dá ao governo poderes retroactivos e futuros. O que significa que o executivo britânico pode suspender sites que distribuíram pirataria no passado, bem como aqueles comprovadamente o fazem no presente, ou eventualmente, se suspeite que possam fazê-lo no futuro.
Depois da França, que aprovou uma lei similar em Outubro, o Reino Unido tornou-se o segundo país da UE a adoptar uma lei de corte de acessos à Net a piratas.
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