Alfred Hubler, físico da Universidade de Illinois, criou um modelo teórico para baterias quânticas digitais. Hubler sugere que se utilizem condensadores construídos à nano-escala e que sejam colocados a 10 nanómetros de distância. Dessa forma, diz o cientista, consegue-se criar um campo eléctrico maior e que dura mais tempo.
O objectivo é aumentar a autonomia de dispositivos alimentados a baterias de iões de lítio. Os modelos tradicionais envolvem dois condensadores, separados por um material isolador onde é aplicada uma voltagem e criado um campo eléctrico. Este fenómeno acaba por desgastar-se com o passar do tempo.
Hubler garante as novas baterias durariam duas a 10 vezes mais do que as de iões de lítio. O cientista defende ainda que se consegue construir as baterias com as tecnologias e que um protótipo pode ser construído num ano, explica a Technology Review.
Por outro lado, um professor do MIT, Joel Schindall, refere que não há certezas de que os pequenos componentes utilizados para estas baterias não se quebrassem quando fossem carregados com energia.