Quem tem medo de dar a cara para defender a justeza das suas decisões, a retidão do seu serviço, para explicar aos portugueses que agiu de acordo com um trabalho meticulosamente planeado e refletido? O diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, fê-lo ontem, depois de um juiz ter mandado libertar os três arguidos da Madeira.
” [Esta decisão] não põe em xeque o nosso trabalho. Sabemos o que estamos a fazer, estamos seguros do que estamos a fazer…”, veio dizer o diretor, garantindo que não mudaria nada na operação levada a cabo há mais de 20 dias, que levou à ilha 140 inspetores e 10 peritos da investigação cientifica, até pela “eficácia” da prova recolhida.