O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu esta sexta-feira manter as penas de dez e seis anos e três meses de prisão para Manuel Pinho e Ricardo Salgado, no âmbito do caso EDP.
De acordo com o acórdão, citado pela agência Lusa, ficou provado um pacto corruptivo entre o antigo ministro da Economia e o ex-banqueiro. O ex-ministro recebia mesadas de cerca de 15 mil euros, enquanto exercia funções no Governo de José Sócrates, para beneficiar o Grupo Espírito Santo.
Os juízes desembargadores mantiveram ainda a suspensão da pena de quatro anos e oito meses aplicada a Alexandra Pinho, mulher de Manuel Pinho.
Ricardo Salgado continua, assim, condenado a uma pena de seis anos e três meses de prisão e Manuel Pinho a 10 anos de prisão.