Um pouco por todo o mundo, dos EUA ao Japão, passando pela Europa, governos, sindicatos e patrões estão a testar a introdução da semana de quatro dias, uma ideia que começa a ganhar força e que poderá tornar-se a regra até ao fim desta década.
Os especialistas apontam, como grandes benefícios da semana de quatro dias, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Um estudo da Universidade de Stanford, nos EUA, revelou a existência de uma correlação direta entre estes dois fatores. Os trabalhadores sobrecarregados são menos produtivos do que os restantes, devido aos elevados níveis de stresse. Além disso, com mais tempo para a família, os funcionários tornam-se mais comprometidos com a entidade patronal. Em 2019, a Microsoft japonesa começou a testar a semana de quatro dias, oferecendo um fim de semana de três dias durante um mês inteiro. Os resultados foram conclusivos: a produtividade aumentou 40% e o fluxo de trabalho tornou-se mais eficiente.