Mais de 30 anos depois de o mundo se ter unido para acabar com o uso de clorofluorcarbonetos (CFSs) para proteger a camada de ozono, os resultados estão à vista, segundo a agência espacial norte-americana: menos 20% de diminuição de ozono do que em 2005, data da primeira avaliação do cloro e do ozono.
Dois anos depois da descoberta do buraco da camada do ozono, em 1985, mais de 150 países comprometeram-se, através do Tratado de Montreal, a diminuir de forma significativa ou acabar de vez com o uso de CFSs.
Desde a sua descoberta, o buraco da camada do ozono tem sido medido e analisado todos os anos durante o mês de outubro, quando atinge o seu tamanho máximo anual devido à primavera austral, na Antártida.
A camada do ozono localiza-se entre de 10 a 50 quilómetros de altitude e qualquer alteração tem efeitos diretos, não só no clima, mas também na saúde, uma vez que serve de filtro à radiação solar ultravioleta. A ONU estima que, até 2030, o protocolo de Montreal terá evitado dois milhões de casos de cancro de pele.