O fotógrafo João Pina venceu o prémio Estação Imagem 2017 Viana do Castelo com o trabalho “Rio de Janeiro — Preço pelos eventos desportivos”, anunciou hoje a organização, que atribuiu a distinção de fotografia do ano a Felipe Carnotto.
Na categoria de Notícia, foi destinguida uma reportagem fotográfica de Tiago Miranda: Para se tornar Comando, é preciso passar um curso militar no limiar da resistência física e psicológica. Em média apenas 25% chegam ao final. No curso 127, morreram dois instruendos com golpes de calor que nesse dia chegou aos 40º. Meses antes, num contexto de excepção, pudemos acompanhar o curso. Mama Sumae, é o grito de guerra da companhia e significa “aqui estamos, prontos para o sacrifício”.
![Prémio Estação da Luz](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/10626327Pr%C3%A9mio-Esta%C3%A7%C3%A3o-da-Luz.jpeg)
Respondeu àqueles que o acusavam de fazer uma “campanha da marmita” com o facto de “comer uma sandes de queijo e um sumo” todos os dias dentro do carro entre as viagens para as acçoes de campanha Marcelo quis durante quinze dias mostrar aos portugueses que será um Presidente como o português comum.
José Carlos Carvalho
Na mesma categoria, foi atribuida uma menção honrosa à reportagem fotográfica de José Carlos Carvalho, Mesmo depois da campanha eleitoral, o Presidente da República mantem-se ao lado dos portugueses e nunca recusa um abraço ou perde um beijo. Marcelo Rebelo de Sousa apostou nos afectos e em fazer pontes como “moderador da esquerda da direita”. Venceu à primeira volta, com 52% dos votos e, aos 67 anos, é o Presidente mais popular de todos os tempos.
O prémio Noroeste Peninsular, dedicado este ano aos Caminhos de Santiago, foi para Xoán A. Soler, pelo trabalho “A Emoción da Chegada”, enquanto na categoria Notícias foi distinguido o fotógrafo Tiago Miranda pelo trabalho “Mama Sumae”, sobre a força militar de Comandos, tendo José Carlos Carvalho recebido uma menção honrosa por “A Campanha dos Afetos”, com enfoque na campanha presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa.
No desporto, o fotógrafo Octávio Passos foi galardoado pelo trabalho “Corrida de cavalos é uma roleta animada”, realizado no Marco de Canavezes.
Já a Bolsa Estação Imagem, que pretende abranger iniciativas ligadas ao Alto Minho, foi dada a Leonel de Castro, pelo projeto “Braços minhotos no horizonte marítimo”.
No campo de Assuntos Contemporâneos, foi distinguida Ana Brígida por “6 de maio”, sobre como “no município da Amadora, muitos inquilinos afrodescendentes vivem com condições de habitação deploráveis”, enquanto João Ferreira venceu na categoria Vida Quotidiana por “Arquipélago” em Cabo Verde.
O fotógrafo Paulo Pimenta, com “Do outro lado”, ganhou na categoria de Artes e Espetáculo, com Artur Machado a receber uma menção honrosa por “O rio”, no festival Paredes de Coura.
Ana Brígida venceu também no domínio do Ambiente por “Binóculos na Savana”, categoria na qual Gonçalo Delgado recebeu uma menção honrosa por “Inferno”, na vila do Soajo, no Parque Nacional da Peneda Gerês.
A série de retratos de Jesús Madriñán, com o título “Dopo Roma (Depois de Roma)”, venceu naquela categoria.
O júri internacional reuniu-se na semana passada em Viana do Castelo, presidido pelo diretor de fotografia da AFP, Francis Kohn, com a participação de Bénédicte Kurzen, da agência NOOR, de David Guttenfelder, da National Geographic, de Tyler Hicks, do New York Times, e de Andrei Polikanov, da russa Takie Dela.