A morte do segundo animal foi anunciada no Facebook pela Unidade de Conservação do Zimbabué: “É com enorme desgosto e tristeza que acabámos de ser informádos que Jericho, irmão de Cecil, foi morto às 4 da tarde de hoje.” “Estamos absolutamente de coração partido”, lê-se ainda.
Segundo um responsável do parque nacional de Hwange, no Zimbabué, em declarações à CNN, o leão foi atingido ilegalmente por um caçador.
A notícia de que o autor da morte de Cecil tinha sido o dentista norte-americano Walter Palmer desencadeou uma onda de condenação internacional, que inclui ameaças de morte ao caçador, forçado a fechar a clínica.
Até agora, já foram recolhidas mais de 140 mil assinaturas para extraditar o dentista para o Zimbabué.
Zimbabué proíbe caça a grandes animais perto da reserva de Hwange
A morte de Jericho surge no mesmo dia em que o Zimbabué anunciou restrições imediatas à caça de grandes animais (leões, elefantes, leopardos) perto da reserva de Hwange, admitindo apenas quando exista uma autorização especial dos parques nacionais.
“A matança ilegal do leão Cecil fora do Parque Nacional de Hwange, mostrou a necessidade de reforçar ainda mais as regulamentações sobre a caça em todas as áreas que fazem fronteira com o parque”, informou a autoridade dos Parques Nacionais do Zimbabué (ZPWMA).
“A caça aos leões, leopardos e elefantes em áreas de fronteira com o Parque Nacional de Hwange é suspensa com efeitos imediatos”, acrescenta o comunicado.